O FC Porto ainda luta, com o Sp. Braga, por um lugar no pódio na presente edição do campeonato, mas tanto André Villas-Boas como Martín Anselmi, presidente e treinador, respetivamente, já olham para a nova época e fazem contas aos jogadores que estarão prestes a regressar de empréstimo. 

No total são oito os jogadores que se encontram cedidos pelos dragões, mas dificilmente qualquer um deles regressará para ficar e integrar o plantel azul e branco que vai 'atacar' 2025/26. 

Os casos são distintos e irão obrigar Villas-Boas a alguma manobra negocial, com o de Francisco Conceição a ser, sem sombra de dúvidas, o mais 'bicudo'. Mas já lá vamos. 

Um dos jogadores que, à partida, não deve voltar no verão é Gabriel Veron, extremo brasileiro que tem contrato de empréstimo com o Santos até dezembro de 2025, sendo verdade que a sua utilização tem sido escassa: apenas 96 minutos distribuídos por cinco jogos. 

Diferente são os casos de Fran Navarro e de Fábio Cardoso. Tanto o avançado espanhol como o defesa português podem ser comprados por Al Ain e Sp. Braga, respetivamente, uma vez que se encontram a ter tempo de jogo e, juntos, podem render quase cinco milhões de euros aos cofres azuis e brancos. 

Por seu turno, Romário Baró tem perdido espaço no Basileia e dificilmente o emblema helvético vai exercer a opção de compra no valor de 1,85 milhões de euros. No mesmo cenário está o espanhol Iván Jaime, que também está longe de convencer o Valencia a pagar sete milhões para ficar com o seu passe a título definitivo. 

Restam, ainda, Wendel Silva, que se mudou para o Santa Clara em janeiro e que pode render 1,35 milhões de euros, ficando o FC Porto com 15% do passe, e o central David Vinhas, que vai tendo tempo de jogo no Oliveira do Hospital, mas que dificilmente será opção para Anselmi, na hora de renovar a defesa. 

Por último, mas também mais importante, está Francisco Conceição, o ativo mais valioso entre os emprestados e cujo futuro é um mistério. O internacional português entrou a todo o gás na Juventus, no passado verão, mas foi perdendo fulgor entre as primeiras escolhas e a recente chegada de Igor Tudor ao comando técnico, após Thiago Motta ser despedido, deixa antever que a Juventus abdicará mesmo de pagar o valor pedido por Villas-Boas para libertar, de vez, Chico Conceição. 

Feitas as contas, esta quase dezena de emprestados promete dar mais dores de cabeça a André Villas-Boas do que a Anselmi, mas até poderá representar uma 'fatia' financeira importante para que o FC Porto ganhe outros argumentos na hora de encontrar reforços que possam, de facto, fazer a diferença dentro de campo.

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