Segundo dados oficiais divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a variação mensal representa uma ligeira desaceleração de 0,17 pontos percentuais face a abril (22,32% em termos homólogos), enquanto a inflação acumulada desde o início do ano atingiu 7,37%.
A classe "Alimentação e bebidas não alcoólicas" continua a ser o principal motor da inflação, com um aumento de 1,25% face a abril e uma contribuição de 0,76 pontos percentuais para a variação mensal do Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN), equivalente a cerca de 65% do total.
Além da alimentação, também se destacaram os aumentos nas classes de "Bens e serviços diversos" (1,63%), "Saúde" (1,41%), "Mobiliário, equipamento doméstico e manutenção" (1,31%) e "Bebidas alcoólicas e tabaco" (1,28%).
Por províncias, Cabinda registou a maior variação mensal (1,76%), seguida do Cuanza Norte (1,69%) e do Bié (1,54%).
Em contrapartida, Cunene (0,65%), Zaire (0,82%) e Luanda (0,93%) registaram os aumentos mais baixos de preços.
Na província de Luanda, que representa um peso significativo no IPCN, a inflação homóloga caiu para 19,78%, menos 2,41 pontos percentuais do que no mês anterior.
A classe com maior variação foi também "Bens e serviços diversos" (1,92%), sendo a alimentação responsável pela maior contribuição individual para o aumento do índice, com 0,60 pontos percentuais, ou cerca de 65% da variação total.
A inflação em Angola tem vindo a desacelerar desde o pico de 31,09% observado em julho de 2024.
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