De acordo com fontes médicas em Gaza, onde continua um apagão de internet, o exército israelita matou 90 palestinianos nas últimas 48 horas.
Pelo menos mais 10 palestinianos foram mortos por fogo israelita perto do ponto de distribuição militarizado de alimentos no corredor de Netzarim (centro), acrescentaram.
Numa conferência de imprensa virtual, Defrin exortou os cidadãos a agirem "com calma e responsabilidade" durante estes "dias difíceis e complexos".
"Estamos a lançar uma operação que sabemos que tem o apoio de um povo forte. Juntos, podemos conseguir isso", defendeu.
O porta-voz lembrou que, na sexta-feira, três civis israelitas foram mortos e 70 ficaram feridos em ataques com mísseis iranianos contra centros urbanos israelitas, incluindo Telavive.
"Gostaria de partilhar a dor das famílias e desejar uma rápida recuperação aos feridos. Continuaremos a fazer todo o possível para combater qualquer ameaça e melhorar as nossas defesas. Estamos a trabalhar para criar as melhores defesas. Os sistemas de defesa, nas várias camadas, funcionam para combater as ameaças, mas não são perfeitos", disse Defrin.
O responsável militar antecipou novos ataques de Teerão contra território israelita: "Espera-se que os iranianos nos prejudiquem e tentem prejudicar-nos ainda mais".
Israel e o Irão estão em guerra desde a madrugada de sexta-feira quando Telavive bombardeou instalações militares e nucleares iranianas causando pelo menos 78 mortos, incluindo lideranças militares e cientistas, e centenas de feridos, segundo a diplomacia iraniana.
Os ataques israelitas, efetuados por 200 aviões contra uma centena de alvos, atingiram sobretudo Teerão (norte) e a central de enriquecimento de urânio de Natanz (centro).
O Irão retaliou lançando centenas de mísseis contra território israelita, com explosões registadas sobre as cidades de Telavive e Jerusalém, que mataram pelo menos três pessoas e deixaram dezenas de feridos.
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