Alargado perímetro de buscas por irmãos desaparecidos em praia Pedrógão

Os meios navais e aéreos foram deslocados para Sul e Oeste.

polícia marítima

© AMN

Cátia Carmo
26/05/2025 16:45 ‧ há 2 semanas por Cátia Carmo

País

Pedrógão

O capitão do Porto da Nazaré e comandante das operações de socorro, João Lourenço, revelou que a Polícia Marítima está a alargar o perímetro das buscas pelos dois irmãos menores que desapareceram, no domingo, na praia de Pedrógão, em Leiria.

 

"Estamos a otimizar os meios para as áreas de buscas onde existe maior possibilidade de os jovens serem encontrados. A deriva está para Sul e Oeste. Os meios navais e aéreos foram deslocados para aí. O perímetro das buscas, à medida que vai passando o tempo, é alargado para Sul e Oeste. As buscas vão ser reavaliadas. Hoje à noite vou reavaliar os meios para amanhã", explicou João Lourenço aos jornalistas, esta segunda-feira à tarde, num ponto de situação.

O estado do mar tem vindo a "degradar-se", causando um "desconforto adicional" aos operacionais que fazem as buscas. No entanto, a "visibilidade é boa".

O capitão voltou também a alertar para o perigo de ir para o mar nestes primeiros dias de maior calor.

"É sempre uma razão de preocupação. Apelo aos cidadãos que vão para a praia para o facto de a época balnear ainda não ter começado nesta zona. Se não souberem nadar, não vão para a água, e os que sabem devem evitar as zonas de rebentação e agueiros", avisou o capitão do Porto da Nazaré.

Neste momento participam nas buscas 62 operacionais.

"O dispositivo vai ser reavaliado consoante as capacidades que temos. Os navios vão manter-se na área, os meios em terra vão ser reajustados", acrescentou.

As duas crianças desapareceram no mar na tarde de domingo, depois de alegadamente estarem a banhos em Pedrógão, praia que ainda não se encontra vigiada nesta altura do ano, anunciou a Autoridade Marítima Nacional (AMN), que iniciou as buscas após ter recebido o alerta, às 17h25, através do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa.

Segundo a AMN, os menores têm 11 e 16 anos e nacionalidade angolana.

Leia Também: "Muito cuidado no acesso ao mar". O apelo da Autoridade Marítima Nacional

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