Em comunicado, o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários (GPIAAF) regista que a responsabilidade de investigação é da autoridade competente da Índia, por ser o Estado de ocorrência, mas que já se disponibilizou para a colaboração "que, no âmbito do previsto internacionalmente, lhe seja solicitada".
O gabinete nacional recorda que ao abrigo dos procedimentos internacionais, confirmando-se vítimas com nacionalidade portuguesa e após notificação da autoridade indiana, o GPIAAF "terá o direito de nomear um investigador".
Este investigador poderá visitar o local do acidente, receber informação factual cuja divulgação seja autorizada pela autoridade e receber uma cópia do relatório final.
O GPIAAF escusou-se a tecer comentários sobre o acidente e que apenas as informações divulgadas pelas autoridades indianas competentes "deverão ser consideradas confirmadas e fidedignas".
O voo AI171 da Air Índia, que partiu de Ahmedabad para Londres Gatwick com mais de 200 passageiros a bordo, sofreu um acidente após a descolagem.
Entre os passageiros que seguiam no avião, 169 são cidadãos indianos, 53 britânicos, um canadiano e sete portugueses, de acordo com informações da companhia aérea.
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