O homem que morreu baleado no Feijó, em Almada, na sexta-feira à noite, trata-se de um imigrante do Bangladesh, de 44 anos, que era proprietário de uma mercearia.
Um amigo da vítima, Robin, contou que o homem foi baleado pouco antes das 22h00, quando se preparava para fechar a porta do estabelecimento, que costuma fechar às 21h00.
"Ontem ele também tentou fechar às 21h00 quando três pessoas vieram aqui para tentar entrar na loja. Ele disse que não, já tinha fechado e não podiam entrar na loja. Eles tentaram entrar, ele disse que não. Um deles tirou a pistola e matou-o", contou Robin à SIC Notícias.
O homem resistiu e ainda perseguiu os assaltantes, mas acabou por ser atingido por três disparos fatais. A mulher, grávida, e as duas filhas, ambas com menos de 13 anos, assistiram a tudo e estão a ajudar a polícia a identificar os suspeitos, que ainda estão em fuga.
Uma vizinha contou ao mesmo canal de televisão que viu dois jovens e não três.
"Vejo um rapaz a correr, que fugiu por ali e o outro vira-se e dá três tiros. A mulher dele estava com o telemóvel na mão, no meio da rua, aos gritos a apontar para o telemóvel, para alguém ajudar. A mulher não fala português", relatou a vizinha.
Já no local, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) declarou o óbito.
A Polícia Judiciária (PJ) foi acionada e encontra-se a investigar o caso.
As câmaras de vigilância de uma agência funerária e de uma farmácia, em frente à mercearia, captaram o homicídio. As imagens estão a ser analisadas pela PJ.
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