Peça 'Uma pedra no sapato' mostra factos e ficções fundadores de Almada

O espetáculo 'Uma pedra no sapato', a nova encenação de Ana Nave, é um projeto com texto original nascido de um trabalho comunitário sobre factos, mitos e ficções fundadores da cidade de Almada, anunciou a produção.

Teatro, concerto, ópera, cadeiras, plateia

© Shutter Stock

Lusa
28/06/2025 22:35 ‧ há 6 horas por Lusa

Cultura

Teatro

A estrear-se no domingo no espaço Salão das Carochas, na antiga Ermida do Espírito Santo, em Almada, esta produção da Arte 33, com texto original "que se inscreve nas novas dramaturgias", parte da pesquisa realizada em conjunto com o Centro de Arqueologia de Almada sobre factos, ficções e mitos fundadores da cidade, acrescentou o núcleo cultural.

 

'Uma pedra no sapato' nasceu de um projeto de teatro comunitário, iniciado em 2024, que totalizou mais de 250 horas de formações abertas à participação da comunidade, em busca da identidade coletiva de Almada.

A ação passa-se na antiga Ermida do Espírito Santo, em Almada, num espetáculo onde a partilha do espaço acaba por criar conflitos e discussões, pois algumas personagens querem representar textos com ligações àquela cidade, como 'Frei Luís de Sousa', de Almeida Garrett, e o 'Auto da Índia', de Gil Vicente.

Ouros querem fazer um espetáculo experimental a partir de improvisações sobre a chegada dos fenícios à margem sul do Tejo, outros querem recriar o Cerco de Almada, narrado por Fernão Lopes, e outros ainda insistem em criar um espetáculo musical alegando que Almada é "o berço" de muitas bandas da história da música portuguesa.

Num tom de comédia, o conflito acaba por ir revelando onze personagens que vão evocando a história e as memórias da vila e da cidade de Almada, "separada e ligada a Lisboa pelo Tejo, que afasta e aproxima as margens opostas e as suas gentes, gerando uma paisagem e um ambiente sócio-cultural único", acrescenta o núcleo 33.

A peça é de Francisco Silva e Rui Silvares, com cenografia de Rui Pinto, figurinos de Alice Rolo e adereços de Cláudia Martins.

Na direção musical e de coros está Rui Oliveira e, no desenho de luz, Gabriel Afonso.

A interpretar estão Ana Saltão, António Olaio, Carlos Antunes, Elsa Viegas, José Vaz de Almada, Francisco Silva, Carla Antónia Silva, Cláudia Martins, Fernando Emanuel Pinheiro, Isabel Martins e Raquel Caldeira.

O espetáculo fica em cena até 20 de julho, e pode ser visto de quinta-feira a sábado, às 21 horas, e ao domingo, às 18 horas.

Leia Também: Sete peças preenchem temporada 2025/2026 do Teatro da Trindade

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas