O Pingo Doce já entregou mais de três mil livros, acompanhados por uma casa biblioteca em madeira que acomoda a coleção, às alas pediátricas dos hospitais públicos de todo o país. Em causa está um projeto de promoção da literacia infanto juvenil e os livros são dirigidos a crianças com idades compreendidas entre os 2 e os 12 anos.
"Cada entrega dos 'Bairros de Leitura' nos hospitais é sempre um momento muito marcante e emocionante, em que juntamos os colaboradores das lojas Pingo Doce daquela localidade aos profissionais de saúde e sentimos que com esta 'pequena' ação estamos mesmo a fazer diferença na vida das crianças que estão internadas, mas também nas equipas das pediatrias que acompanham estas crianças", explicou Filipa Pimentel, Diretora de Desenvolvimento Sustentável e Impacto Local do Pingo Doce, ao Notícias ao Minuto, a propósito do Dia Mundial das Bibliotecas, que se assinala esta terça-feira, dia 1 de julho.
Relativamente a esta iniciativa, o "balanço não podia ser mais encorajador", disse Filipa Pimentel, sublinhando que "em apenas nove meses já chegámos a 36 hospitais de norte a sul do país, incluindo a Madeira, com a entrega de 106 casas-biblioteca e 3.180 livros".
Um livro não é apenas papel e tinta: é colo, é viagem, é esperança
"Mais do que os números, ressalvo, novamente, a importância de podermos apoiar a comunidade e reforçar esta proximidade com a comunidade que nos caracteriza", acrescentou, explicando que a iniciativa nasceu da "convicção de que nenhuma criança deve ficar privada da magia da leitura, acreditando que pode ser uma poderosa fonte de conforto, evasão e alegria em momentos mais difíceis".
Por isso, revela que o feedback tem sido positivo: "Recebemos mensagens de agradecimento nas quais nos explanam que estamos a fazer diferença no dia a dia das crianças. Estes testemunhos lembram-nos que um livro não é apenas papel e tinta: é colo, é viagem, é esperança. Mais do que livros entregues, estamos a inspirar rotinas de leitura que podem perdurar pela vida inteira".
"Queríamos recriar, mesmo em contexto hospitalar, um ambiente acolhedor e estimulante", rematou a responsável. "Estar presente em momentos felizes, mas também em momentos delicados, como o internamento hospitalar de uma criança, reforça a nossa missão de estar próximo das famílias portuguesas em todos os momentos", concluiu.
O grupo de supermercados assume que a "promoção da literacia infantojuvenil será sempre uma das prioridades" e, por isso, vão continuar a "entregar os 'Bairros de Leitura' a mais unidades hospitalares e, em paralelo, manter o compromisso de disponibilizar livros de qualidade e a preços acessíveis, quer nas nossas lojas quer nas Feiras do Livro que se realizam em diversos pontos do país".
"Esta tem sido uma aposta do Pingo Doce para levar a leitura infantil ainda mais longe. De ano para ano temos reforçado a presença em diferentes Feiras, só este ano já estivemos em seis, incluindo a Feira do Livro de Lisboa", sublinhou Filipa Pimentel.
A responsável lembra que o Pingo Doce dá também continuidade ao Prémio de Literatura Infantil, lançado em 2014 e que entra agora na 12.ª edição: "Este prémio, que já vendeu mais de 176 mil exemplares das suas obras vencedoras, representa a nossa aposta contínua na promoção do gosto pela leitura e no apoio a quem, como nós, faz da literatura infantil uma missão".
"Saber que contribuímos para ajudar a criar uma sociedade melhor dá-nos certezas de que estamos no caminho certo e razões para continuar a investir em ações com impacto social positivo. No fundo, aquilo que estamos a construir com cada livro, é uma cultura de leitura nas crianças que pode acompanhá-las pela vida fora", acrescentou, por fim, a Diretora de Desenvolvimento Sustentável e Impacto Local do Pingo Doce.
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