Bolsas europeias em alta otimistas com acordo assinado entre EUA e Japão

As principais bolsas europeias abriram hoje a 'verde', otimistas com o novo acordo tarifário assinado pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, com o Japão, com tarifas "recíprocas" de 15%, que abre caminho para avanços em outras negociações.

Bolsas Europeias ; Bolsa de Londres

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Lusa
23/07/2025 10:23 ‧ há 8 horas por Lusa

Economia

Bolsas

Cerca das 09h30 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 1,10% para 550,30 pontos.

 

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,47%, 1,28% e 0,89%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão se valorizavam 0,59% e 1,22%.

A bolsa de Lisboa invertia a tendência da abertura e às 09:30 o principal índice, o PSI, recuava 0,20% para 7.730,71 pontos, contra o atual máximo desde 06 de maio de 2011, de 7.791,75 pontos, verificado em 09 de julho.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, António Costa, reúnem-se hoje em Tóquio com o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, num encontro em que pretendem assinar uma "aliança de competitividade" que irá reforçar a cooperação entre a União Europeia (UE) e o Japão.

Enquanto isso, os mercados continuam a aguardar a apresentação dos resultados empresariais. O banco italiano UniCredit anunciou que obteve lucros de 6.100 milhões de euros nos primeiros seis meses, mais 17,3% que no mesmo período de 2024.

Os investidores aguardam com expectativa a reunião de política monetária do BCE desta semana, que deverá manter as taxas, pelo que as atenções estarão centradas na possibilidade de a presidente da entidade, Christine Lagarde, dar alguma pista sobre os próximos passos.

Os mercados também estarão atentos à divulgação das estimativas preliminares do PMI, que fornecem uma visão geral da atividade nos setores da indústria transformadora e dos serviços, e que poderão ser afetadas pelo anúncio do Presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas de 30% sobre as importações da zona euro para os EUA, embora o impacto deva ser limitado.

Na Ásia, o principal índice da Bolsa de Valores de Tóquio, o Nikkei, fechou hoje a subir 3,65%, o índice de referência da Bolsa de Valores de Xangai fechou praticamente estável, a avançar 0,01%, o da Bolsa de Valores de Shenzhen fechou a cair 0,37% e o Hang Seng da Bolsa de Valores de Hong Kong subiu 1,25%.

Wall Street fechou mista na terça-feira.

O Dow Jones terminou a subir 0,40% para 44.502,44 pontos, que compara com o máximo desde que o índice foi criado em 1896, de 45.014,04 pontos, em 04 de dezembro de 2024.

O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a baixar 0,39% para 20.892,69 pontos, contra o máximo de 20.974,17 pontos registado em 22 de julho.

O Brent, o petróleo bruto de referência na Europa, para entrega em setembro, está a avançar para 68,81 dólares, contra 68,59 dólares na terça-feira.

O petróleo West Texas Intermediate, de referência nos Estados Unidos, também avançava, para 65,51 dólares, contra 65,31 dólares, antes da abertura oficial do mercado.

O ouro por onça 'troy', um ativo de refúgio, estava a desvalorizar-se para 3.425,85 dólares, contra 3.432,31 dólares na terça-feira, e o atual máximo histórico, de 3.432,34 dólares, em 13 de junho.

Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha avançavam para 2,617%, contra 2,589%.

A bitcoin recua 1,04% para 118.522 dólares, depois de ter atingido o máximo de sempre, de 123.000 dólares, em 14 de julho.

O euro baixava para 1,1743 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1755 dólares na terça-feira e um novo máximo desde 15 de setembro de 2021, de 1,1789 dólares, em 02 de julho.

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