Em comunicado, o executivo comunitário anunciou que, depois de uma investigação, concluiu que a Temu (um 'marketplace' digital chinês) violou a Lei dos Serviços Digitais da UE.
Em causa está a alegada venda de produtos ilegais, nomeadamente "brinquedos para crianças e pequenos dispositivos eletrónicos".
"Há um elevado risco de que os consumidores encontrem produtos ilegais nesta plataforma", defendeu a Comissão Europeia.
O executivo de Ursula von der Leyen também concluiu que a avaliação feita em outubro de 2024 sobre o cumprimento da legislação dos 27 países do bloco comunitário "foi imprecisa", uma vez que a Temu rejeitou qualquer probabilidade de haver produtos comercializados que estavam em desacordo com a lei.
A Comissão Europeia vai continuar a investigar o caso e a plataforma digital de comércio chinesa tem oportunidade para se defender das acusações.
No entanto, se o executivo de Bruxelas concluir que foi mesmo violada a lei, pode avançar com uma multa de até 6% ao total de receita de um ano.
A Temu também poderá ser alvo de um processo de vigilância até que cumpra com o que é necessário para operar na União Europeia.
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