Ministro da Agricultura promete ajuda para o setor da castanha

O ministro da Agricultura e Mar reconheceu hoje que há um "grande problema" com os soutos que arderam, uma vez que um castanheiro demora mais de 15 anos a render, mas prometeu ajudar os produtores.

José Manuel Fernandes

© Getty Images

Lusa
21/08/2025 15:49 ‧ há 2 horas por Lusa

Economia

Incêndios

"A minha grande preocupação é como é que vamos ajudar no rendimento, porque um castanheiro demora 15 ou 16 anos a voltar a dar rendimento, enquanto outras culturas são mais rápidas. Mas tudo isso está a ser trabalhado", reconheceu José Manuel Fernandes.

 

O ministro da Agricultura e Mar falava aos jornalistas no final de uma reunião na manhã de hoje, em Sernancelhe, distrito de Viseu, com autarcas de cerca de 30 concelhos do Norte do país afetados pelos incêndios.

"Nós vamos ajudar ao restabelecimento do potencial produtivo. Vamos ter um tratamento mais favorável para essas culturas que demoram mais tempo, um apoio majorado para essas culturas e teremos de ver, caso a caso, a forma de ninguém passar mal", reagiu, quando questionado sobre como é que o Governo vai ajudar os produtores.

E, repetindo o que o ministro da Economia e Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, tinha dito minutos antes, o "Governo, o Estado, tem a obrigação de ser solidário, estar presente e de fazer o máximo para que as pessoas não percam o rendimento".

José Manuel Fernandes acrescentou que o Governo abrirá "medidas para a reposição do potencial produtivo" e realçou que há "apoio para os alimentos" dos animais, assim como uma linha 24 horas para pedidos de ajuda, tanto do Governo, como nos municípios.

O governante agradeceu "a todos quantos têm doado" alimento para animais, lembrou que o Governo e os municípios têm uma "linha disponível 24 horas" para quem precisar de ajuda para alimentar os animais e acrescentou que vai levar à Assembleia da República a isenção de IVA sobre as doações.

"Não faz sentido nenhum alguém estar a fazer uma doação e depois pagar, ainda por cima, o IVA", defendeu.

O governante assegurou ainda que há equipas, neste momento, a fazer a estabilização do terreno, porque a seguir aos incêndios há chuvas".

"Pode haver derrocadas, água que é contaminada, albufeiras que são prejudicadas e também temos esse trabalho em curso, desde o início" dos incêndios, afirmou.

Leia Também: Trancoso acolhe reunião com ministros e duas dezenas de municípios

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