Um dos ladrões que foi considerado culpado pelo assalto a Kim Kardashian, no valor de milhões de dólares, morreu um mês depois de ter sido condenado em tribunal, adianta a imprensa francesa.
Didier Dubreucq, de 69 anos, foi diagnosticado com cancro do pulmão enquanto estava preso, antes de ir a julgamento, e encontrava-se a fazer tratamentos de quimioterapia.
Em maio, Dubreucq e sete cúmplices foram considerados culpados pelo crime que envolveu a estrela do reality show 'Keeping Up With the Kardashians', em outubro de 2016.
Dubreucq garantiu estar inocente, negando qualquer envolvimento com o assalto. "É um caso de erro de identificação… Não tenho nada a ver com isto", afirmou numa audiência no passado mês de abril.
Durante os tratamentos de quimioterapia, Dubreucq - cujo apelido era 'Blue Eyes ('Olhos Azuis') - esteve ausente das audiências. Este foi condenado a sete anos de prisão, cinco dos quais em pena suspensa.
No entanto, acabou por não ir para a prisão após a sentença, uma vez que já tinha estado dois anos detido antes do julgamento.
Três outros arguidos foram condenados a oito anos de prisão, na sua grande parte igualmente em pena suspensa. Estes também não voltaram à cadeia, pois já tinham cumprido pena anteriormente.
No que dizia respeito a Didier Dubreucq, o juiz David De Pas considerou que "o estado de saúde de um dos maiores protagonistas proibia eticamente a prisão de alguém".
Durante o julgamento, que durou três semanas, Kim Kardashian relatou o sucedido, afirmando ter sido amordaçada e ameaçada com uma arma apontada à cabeça durante o assalto. Neste testemunho, a empresária confessou que pensou que "seria morta com um tiro".
Os ladrões - conhecidos como 'ladrões avós', dada a sua idade avançada - roubaram joias avaliadas em 10 milhões de dólares (8.5 milhões de euros), entre elas, o anel de noivado de Kim oferecido por Kanye West, que valia 3.4 milhões de euros.
"O crime foi a experiência mais aterrorizante da minha vida e deixou um impacto permanente em mim e na minha família", concluiu.