"A Rosatom foi nomeada líder do consórcio internacional para a construção da primeira central nuclear do Cazaquistão", declarou a Agência da Energia Atómica do Cazaquistão.
Em novembro de 2024, o Presidente russo, Vladimir Putin, visitou o Cazaquistão, que considera o seu "verdadeiro aliado", e assinou um comunicado conjunto com o seu homólogo cazaque, apelando ao "aprofundamento da parceria estratégica" entre os dois países.
Putin sublinhou igualmente que Moscovo e Astana encontravam-se em processo de negociação relativamente à construção de três centrais térmicas.
A escolha do consórcio internacional que iria construir a central nuclear perto do lago Baljash, no centro do Cazaquistão, tinha sido adiada para este ano, embora Putin tivesse avançado que a agência nuclear russa, Rosatom, estava disposta a participar em projetos conjuntos com o Cazaquistão.
Na ocasião, o vice-primeiro-ministro do Cazaquistão, Roman Skliar, afirmou que a decisão sobre a empresa de construção seria tomada em 2025 e que a prioridade deve ser a segurança da mesma.
Desde que a construção da central foi aprovada num controverso referendo, a imprensa cazaque tem assumido que Moscovo liderará o projeto, uma vez que a Rússia tenciona construir uma central semelhante no vizinho Uzbequistão.
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