Angola acompanha situação de peregrinos e residentes em Telavive

O Ministério das Relações Exteriores (Mirex) angolano garantiu hoje estar a acompanhar "de forma atenta e contínua" a situação de segurança em Israel, onde se encontram neste momento 44 peregrinos e residem 46 cidadãos angolanos.

Israel, Telavive, ataque do Irão,

© FAIZ ABU RMELEH/Middle East Images/AFP via Getty Images

Lusa
14/06/2025 20:22 ‧ há 11 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

Num comunicado divulgado hoje, o Mirex precisou que está a monitorizar a evolução no terreno em "estreita coordenação" com a embaixada, face à recente escalada de tensão envolvendo Israel e o Irão, e a providenciar toda a assistência consular e institucional necessária aos cidadãos angolanos que se encontram no território israelita.

 

De acordo com o Ministério, residem atualmente em Israel 46 cidadãos angolanos, dos quais 16 são elementos do corpo diplomático e seus familiares e 30 são cidadãos residentes, incluindo 20 adultos e 10 crianças.

Além da comunidade residente, encontra-se em Telavive uma delegação eclesiástica composta por 44 peregrinos angolanos, em missão religiosa e cultural, adiantam as autoridades angolanas.

No comunicado, o Mirex sublinha ainda a "solidariedade e apoio" do Governo a todos os cidadãos nacionais naquele país.

O Ministério apelou igualmente para que todos os angolanos em Israel "sigam rigorosamente as orientações e medidas de proteção e segurança emitidas pelas autoridades israelitas e pela Embaixada de Angola".

Israel e o Irão estão em guerra desde a madrugada de sexta-feira, quando Telavive bombardeou instalações militares e nucleares iranianas, causando pelo menos 78 mortos, incluindo lideranças militares e cientistas, e centenas de feridos, segundo a diplomacia iraniana.

Os ataques israelitas, realizados por cerca de 200 aviões contra uma centena de alvos, atingiram sobretudo Teerão (norte) e a central de enriquecimento de urânio de Natanz (centro).

Em resposta, o Irão retaliou com centenas de mísseis lançados contra território israelita, provocando explosões sobre as cidades de Telavive e Jerusalém, que mataram pelo menos três pessoas e deixaram dezenas de feridos.

Leia Também: Londres envia aviões militares para "apoio" no Médio Oriente

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