Emmanuel Macron, que iniciou uma visita oficial ao território autónomo dinamarquês, disse aos jornalistas que tinha feito aquela deslocação para "expressar a solidariedade da França e da União Europeia pela soberania e integridade territorial" da Gronelândia.
Macron é o primeiro chefe de Estado estrangeiro a visitar a Gronelândia, que tem quatro vezes o tamanho da França e em 80% coberto de gelo, desde que Trump ameaçou anexar o território.
Donald Trump manifestou essa intenção pouco tempo depois de ter dado regressado à Casa Branca, invocando razões de "segurança internacional".
O Presidente francês chegou pelas 11:20 (13:20 em Lisboa) a Nuuk, onde dezenas de pessoas o aguardavam à saída do avião, agitando uma bandeira da Gronelândia.
"Vim (...) expressar a solidariedade da França e da União Europeia pela soberania e integridade territorial deste território e para enfrentar os desafios que são os seus, que são os do crescimento económico, da urgência climática, da educação», disse Macron, na presença da primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, e do chefe do governo da Gronelândia, Jens-Frederik Nielsen.
Mette Frederiksen congratulou-se com este "testemunho concreto da unidade europeia".
A visita a uma central hidroelétrica financiada pela UE teve de ser cancelada devido ao mau tempo.
Leia Também: Macron adia conferência sobre Estado palestiniano "por razões logísticas"