Donald Trump tinha anunciado no início de junho a proibição de entrada de nacionais de 12 países, principalmente de África e Médio Oriente, casos de Afeganistão, Birmânia, Chade, Congo-Brazzaville, Eritreia, Guiné Equatorial, Haiti, Iémen, Irão, Líbia, Somália e Sudão.
Nacionais de outros sete países - Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turquemenistão e Venezuela -- são afetados por restrições na concessão de vistos.
Trump justificou estas medidas, entradas em vigor em 09 de junho, com a necessidade de "proteger os EUA dos terroristas estrangeiros e de outras ameaças à segurança nacional".
Mas, segundo o documento interno assinado pelo secretário de Estado, Marco Rubio, e revelado pelo jornal The Washington Post, estas medidas podem ser entendidas a outros 36 países, a quem foi dado um prazo de 60 dias para se conformarem com as exigências dos EUA.
Entre estes países estão principalmente países africanos, designadamente o Egito, mas também a Síria e o Camboja.
Se estas restrições entrarem em vigor, cerca de uma pessoa em cada cinco viveria em um país sujeito a estas restrições de viagem parciais ou totais, no total de 18% da população mundial.
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