A missão diplomática recomendou "priorizar" a rota para a Jordânia e indicou que muitos cidadãos chineses entraram em contacto com a embaixada para perguntar sobre a reabertura dos aeroportos ou a retomada dos voos, segundo um comunicado.
As autoridades israelitas mantêm o espaço aéreo fechado e prorrogaram o estado de emergência nacional até 30 de junho, acrescenta o texto.
A missão diplomática forneceu informações detalhadas sobre os requisitos, horários e taxas dos principais postos fronteiriços e comprometeu-se a garantir a continuidade dos serviços consulares para facilitar a saída dos cidadãos chineses.
A medida surge num contexto de forte escalada da guerra no Médio Oriente, após mais de uma semana de confrontos diretos entre o Irão e Israel, que causaram centenas de mortos e aumentaram o risco de um conflito regional em grande escala.
A China expressou na segunda-feira a sua "profunda preocupação" com os ataques israelitas contra o Irão e pediu a todas as partes que "criassem as condições" para a retoma do diálogo, após confrontos que já causaram mais de 240 mortos entre os dois países.
Pequim já havia alertado os seus cidadãos em Israel e no Irão para que tomassem precauções extremas e evitassem zonas sensíveis.
Na segunda-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, instou a que "toda a gente saia de Teerão imediatamente", lamentando que o Irão não tenha assinado um pacto nuclear com Washington e sublinhando que o país persa "não pode ter uma arma nuclear".
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