Telavive admite alargamento da ofensiva no Irão, mas atentos aos reféns

O chefe dos serviços secretos militares de Israel, general Shlomi Binder, admitiu hoje que a ofensiva contra Teerão poderá em breve ser alargada a "áreas adicionais" com base nas informações recolhidas pelas equipas que chefia.

Telavive, Israel, ataques

© Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images

Lusa
17/06/2025 10:14 ‧ há 6 horas por Lusa

Mundo

Israel

"Entregaram as informações que abriram o caminho para Teerão e tornaram possível atacar altos funcionários iranianos. Em breve, fá-lo-ão noutras áreas", afirmou Binder, durante uma visita a bases da divisão que comanda, citado num comunicado militar.

 

Binder disse também que o exército israelita continua focado nos 53 reféns ainda detidos em Gaza, embora tenha reconhecido que a guerra contra o Irão se tornou o principal objetivo, antes da ofensiva na Faixa de Gaza.

Dos prisioneiros ainda detidos pelo grupo palestiniano Hamas e outras milícias de Gaza, 20 estão vivos, segundo dados do Governo israelita citados pela agência espanhola EFE.

"Estamos a lutar contra o Irão, mas estamos atentos aos nossos reféns em Gaza e às diversas ameaças que pesam sobre os combatentes na linha da frente e sobre os civis na frente interna", acrescentou.

Israel iniciou uma ofensiva contra o Irão no dia 13 de junho, que justificou com os progressos do programa nuclear da República Islâmica e a ameaça que o fabrico de mísseis balísticos representa para o país.

Desde então, os aviões israelitas atacaram infraestruturas militares, como sistemas de defesa aérea e instalações de armazenamento de mísseis balísticos, bem como centrais nucleares, nomeadamente em Natanz, Isfahan e Fordo.

Foram também mortos altos responsáveis da Guarda Revolucionária Iraniana e cientistas nucleares.

No Irão, os ataques causaram pelo menos 229 mortos, segundo um balanço do Governo de Teerão.

Em Israel, os lançamentos de mísseis iranianos de resposta à ofensiva mataram 24 pessoas até ao momento, segundo as autoridades israelitas.

Leia Também: Hamas acusa Israel de matar 45 pessoas que aguardavam ajuda

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