UE pede diplomacia como abordagem à proliferação nuclear de Teerão

A União Europeia (UE) defendeu hoje a diplomacia como a "melhor maneira" de abordar a proliferação nuclear do Irão e o conflito com Israel, e rejeitou que esta guerra desvie atenções do bloqueio israelita na Faixa de Gaza.

Kaja Kallas

© Getty Iamges/Dursun Aydemir/Anadolu

Lusa
17/06/2025 12:44 ‧ há 5 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"A solução diplomática é a melhor maneira de abordar a questão nuclear iraniana", disse a alta-representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Kaja Kallas, em conferência de imprensa, em Bruxelas.

 

A representante da diplomacia da União Europeia acrescentou que não é possível "ser conivente com o Irão enquanto acelera o programa nuclear" e anunciou que a UE está a coordenar-se com os países do bloco para ajudar a retirar os cidadãos que estão no Irão ou em Israel.

Em simultâneo, a UE está a trabalhar com os parceiros para "proteger a estabilidade" dos mercados e as embarcações de mercadorias na região.

Apesar do conflito entre Telavive e Teerão, Kaja Kallas, ex-primeira-ministra da Estónia, garantiu que a União Europeia "não vai perder vista do que está a acontecer em Gaza", em particular o bloqueio de apoio humanitário e os bombardeamentos incessantes no território, enquanto continua a invasão israelita ao enclave palestiniano.

"Vamos discutir esta questão aprofundadamente na próxima segunda-feira", anunciou a alta-representante para a diplomacia da UE, referindo-se a uma reunião com os ministros dos Negócios Estrangeiros, na próxima semana, em Bruxelas, que avaliará a continuidade do acordo de associação com Israel.

A guerra entre Israel e o Irão foi desencadeada na madrugada de 13 de junho por bombardeamentos israelitas contra instalações militares e nucleares iranianas, matando lideranças militares, cientistas e civis.

Entre os mortos, contam-se pelo menos 15 oficiais superiores, confirmados por Teerão, incluindo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mohamad Hossein Baqari, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami, e o chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh.

O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém.

O conflito já fez dezenas de mortos e centenas de feridos de ambos os lados.

Leia Também: Rei jordano alerta que subida de tensões pode passar fronteiras regionais

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