Operação dos EUA foi um "êxito": "Devastámos o programa nuclear iraniano"

O secretário da Defesa dos Estados Unidos afirmou hoje que os ataques devastaram o programa nuclear iraniano e representaram um "êxito esmagador", numa operação que resultou de meses de preparação e que não visou tropas ou população do Irão.

Hegseth avisa Irão para não atacar os interesses dos EUA

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Lusa
22/06/2025 14:34 ‧ há 6 horas por Lusa

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Em conferência de imprensa no Pentágono, em Washington, Pete Hegseth disse que todos os envolvidos na operação "atuaram sem falhas", que os ataques demoraram meses e que estavam prontos há vários dias, aguardando apenas a ordem do presidente Donald Trump.

 

"A ordem recebida foi concentrada, poderosa e clara. Devastámos o programa nuclear iraniano. É de reparar que a operação não teve como alvo as forças armadas ou a população", frisou Pete Hegseth.

"A operação planeada pelo presidente Trump foi ousada e brilhante, mostrando ao mundo que a dissuasão americana está de volta. Quando este presidente fala, o mundo deve ouvir", vincou Hegseth.

O responsável sublinhou também que os EUA estão a enviar mensagens às autoridades iranianas após os ataque: "Só posso confirmar que há mensagens públicas e privadas a ser entregues diretamente aos iranianos por vários canais, dando-lhes todas as oportunidades de se sentarem à mesa [de negociações]".

O secretário da Defesa dos Estados Unidos afirmou ainda que o Congresso apenas foi notificado da operação no momento em que as aeronaves norte-americanas saíram em segurança do espaço aéreo iraniano.

Também presente na conferência de imprensa para explicar o ataque surpresa, o chefe do Estado-Maior do Exército dos Estados Unidos, Dan Cainem, disse que foi um "operação complexa e de risco elevado", adiantando que o objetivo foi atingir de forma cirúrgica o regime nuclear iraniano.

"Foi tudo feito com o mínimo de comunicações. É este tipo de integração que as nossas forças conseguem melhor do que ninguém no mundo", salientou o general Dean Caine, depois de enumerar os vários aviões e equipamentos recrutados para esta missão, denominada 'Operation Midnight Hammer' (Operação Martelo da Meia-Noite),

O general adiantou que não tem conhecimento da existência de tiros disparados contra as forças norte-americanas, uma prova do secretismo e sigilo da operação.

"Depois dos ataques, a força saiu do espaço aéreo iraniano. Não temos conhecimento de tiros disparados no regresso. Os jatos iranianos não voaram e parece que o sistema de mísseis não nos viu. Ao longo da operação, mantivemos o elemento surpresa", sustentou.

Os Estados Unidos entraram no sábado na guerra de Israel contra o Irão, bombardeando as três principais instalações envolvidas no programa nuclear iraniano, enquanto o presidente Donald Trump ameaçou o regime de Teerão com mais ataques se "a paz não chegar rapidamente".

Leia Também: AO MINUTO: Trump "não procura guerra", mas EUA "atuarão"; Rússia reage

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