Cheias voltam a provocar deslocamentos e mortes em cidades do Brasil

Fortes chuvas que caem na região sul do Brasil voltaram a provocar o caos em dezenas de cidades do Rio Grande do Sul, que está novamente com parte do litoral alagado um ano após sofrer as piores cheias da história.

Brazilian city of Porto Alegre faces new floods due to Guaíba River flooding

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Lusa
24/06/2025 16:26 ‧ há 6 horas por Lusa

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Pelo terceiro dia consecutivo, o rio Guaíba ultrapassou o nível de alerta em Porto Alegre, capital regional do Rio Grande do Sul, devido às tempestades registadas desde a semana passada.

 

A prefeitura de Porto Alegre alertou que o fluxo continua alto e que há possibilidade de "alagamentos locais" na área portuária e em algumas ilhas próximas.

A chuva causa problemas em pelo menos 146 cidades do Rio Grande do Sul, com quatro mortes confirmadas, um desaparecido e mais de sete mil pessoas desalojadas, segundo o último boletim da Defesa Civil divulgado na manhã desta terça-feira.

Além dos alertas e ações de apoio das autoridades locais, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) informou num comunicado que está a fazer esforços de resposta para ajudar as comunidades afetadas nesta região brasileira.

"Expressamos as nossas mais profundas condolências às famílias que perderam entes queridos e solidarizamo-nos com os milhares que foram forçados a deixar as suas casas", disse Paolo Caputo, chefe de missão da OIM no Brasil.

A OIM informou que apoia as autoridades federais, estaduais e locais na avaliação das necessidades, no reforço da preparação e na prestação de assistência direta às pessoas afetadas, desde o início das cheias deste ano.

Há um ano, devido às fortes chuvas, registaram-se no estado do Rio Grande do Sul inundações que causaram a morte de 183 pessoas e o deslocamento de quase 700 mil, naquele que é considerado o pior desastre natural da história do Sul do Brasil.

As cheias do Rio Guaíba e seus afluentes deixaram bairros mais baixos de Porto Alegre submersos por várias semanas, obrigando moradores a procurarem refúgio em casas de familiares ou em abrigos improvisados em escolas ou instalações desportivas.

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