Marcus Arduini Monzo foi considerado culpado de homicídio, de três tentativas de homicídio e de causar danos corporais graves a duas outras pessoas no Tribunal Criminal de Old Bailey, em Londres.
O juiz Joel Bennathan condenou-o a prisão perpétua, com uma pena mínima de 40 anos, mas, contabilizando o tempo que já passou em prisão preventiva, terá de permanecer na prisão durante quase 39, especificou.
O magistrado sublinhou que o assassino se encontrava num estado "claramente psicótico" na altura do ataque, devido em parte ao consumo prolongado de canábis, mas que isso não o isentava de responsabilidade.
"Sabia que a canábis o estava a tornar paranóico ou, pelo menos, a provocar-lhe ataques de pânico", insistiu o juiz.
Marcus Arduini Monzo, de nacionalidade espanhola e brasileira, atacou Daniel Anjorin, de 14 anos, com uma espada japonesa quando este se dirigia para a sua escola, de auscultadores postos, na zona de Hainault, bairro no leste de Londres, em 03 de abril de 2024, pouco antes das 07:00.
Atacou igualmente várias outras pessoas, ferindo dois polícias em particular, num ataque que durou cerca de vinte minutos, antes de ser detido.
Em nome da família, o pai de Daniel, Ebenezer Anjorin, leu uma declaração no exterior do tribunal onde disse que "nenhum veredito ou sentença pode trazer de volta o nosso filho Daniel, que tanto amávamos, mas estamos gratos por ter sido feita justiça".
"Honramos a memória de Daniel não na sombra desta tragédia, mas através do amor e da felicidade que ele nos trouxe a nós e a todos os que o conheciam", concluiu.
Leia Também: Homem culpado de matar jovem com espada de samurai. Elogiou arma antes