Onda de calor diminui nos EUA (após recordes e emergências energéticas)

A onda de calor "extremamente perigosa" que tem afetado os Estados Unidos começou hoje a diminuir, após ter atingido novos máximos de temperatura em pelo menos 50 cidades e desencadeado declarações de emergência energética.

Calor, EUA

© Getty Images

Lusa
28/06/2025 00:00 ‧ há 7 horas por Lusa

Mundo

Estados Unidos

"A onda de calor enfraquece do Vale do Ohio em direção a sudeste, resultando numa área mais pequena sob alerta de calor no leste. O calor mais extremo deverá diminuir para temperaturas mais típicas do final de junho na noite de hoje e permanecer assim durante o fim de semana", pode ler-se num boletim do Serviço Meteorológico Nacional (NWS, na sigla em inglês).

 

O NWS alertou desde segunda-feira para a onda de calor "extremamente perigosa", a primeira da temporada, que bateu novos máximos de temperatura em pelo menos 50 cidades, do centro-oeste à costa leste.

As temperaturas ultrapassaram os 37 graus Celsius em cidades como Baltimore, Boston, Filadélfia, Nova Iorque, Newark e Raleigh.

O calor levou o secretário de Energia, Chris Wright, a emitir declarações de emergência para evitar interrupções no fornecimento de energia.

Uma das ordens serviu de apoio à Duke Energy Carolina, uma concessionária com 7,7 milhões de clientes na Carolina do Norte, Carolina do Sul, Indiana, Ohio, Kentucky e Florida.

"Emiti várias ordens de emergência nas últimas semanas para interromper o encerramento de centrais elétricas fiáveis, para que possamos manter as luzes acesas e evitar o aumento dos preços da eletricidade. Estas ordens foram essenciais para apoiar a rede durante a onda de calor desta semana", destacou hoje Chris Wright.

As ondas de calor da década de 2020 nos EUA são as mais frequentes e intensas de que há registo, de acordo com a Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês), que estima que ocorram agora, em média, seis por ano, com uma duração de quatro dias, em comparação com duas por ano na década de 1960, quando duravam três dias.

O impacto das altas temperaturas também aumentou nos últimos anos no país, que registou 2.325 mortes relacionadas com o calor em 2023, o quarto novo máximo anual consecutivo, de acordo com um estudo publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA) em agosto.

Leia Também: Calor aperta no fim de semana. Mas fica até quando? Vai manter-se?

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