A rede televisiva é considerada uma porta-voz do movimento insurgente iemenita Houthi.
Enquanto se aguarda o comunicado do Exército israelita, o Ministério da Defesa do país publicou uma imagem do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, observando os ataques numa sala de operações e rodeado pelos principais responsáveis pela segurança.
No entanto, fontes de segurança israelitas já revelaram, sob condição de anonimato, que os bombardeamentos constituem uma resposta aos recentes ataques com mísseis dos houthis, cujo o arsenal utilizado constituía um míssil de fragmentação, segundo a Al Jazira.
O escudo defensivo de Israel, a chamada cúpula de ferro, foi incapaz de intercetar toda a carga dos projeteis, de acordo com fontes da investigação do jornal Times of Israel. Embora as defesas aéreas do país estejam capacitadas para responder a este tipo de munição, proibida pelo Direito Internacional.
Numa primeira resposta ao ataque, um representante político dos houthis, Hezam al Asad, avisou que a insurgência não se deixará intimidar e que continuará a sua campanha contra Israel em apoio à causa palestiniana.
"Através da sua agressão contra o nosso povo, o inimigo sionista tenta enganar-se com uma vitória imaginária, atacando um tanque elétrico ou um posto de gasolina, para levantar o moral dos seus colonos entre o fumo que se eleva", advertiu.
"As nossas posições são firmes e baseadas em princípios, e as nossas operações em apoio a Gaza continuarão e serão ampliadas", concluiu o alto membro do movimento insurgente.
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