"Penso que os russos fizeram concessões importantes ao presidente Trump, pela primeira vez em três anos e meio de conflito, na verdade, eles querem ser flexíveis em algumas das suas exigências fundamentais", afirmou Vance, numa entrevista à NBC transmitida hoje.
O enviado americano para a Ucrânia, Keith Kellogg, está hoje em Kyiv, assim como o primeiro-ministro canadiano Mark Carney, ambos ao lado do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, por ocasião do 34.º aniversário da independência do seu país.
Segundo o vice-presidente dos Estados Unidos, a Rússia "está a discutir o que seria necessário fazer para pôr fim à guerra".
"É claro que ainda não chegaram lá completamente e a guerra não acabou, mas estamos envolvidos num processo diplomático de boa-fé", afirmou Vance.
"A guerra não é do interesse de ninguém, nem da Europa, nem dos Estados Unidos, e não achamos que a Rússia ou a Ucrânia tenham interesse em continuar" concluiu.
Apesar dos esforços de mediação lançados pelo presidente dos Estados Unidos - com a cimeira de Anchorage com Putin e a receção na segunda-feira passada na Casa Branca de Zelensky e seus aliados europeus -, as posições de Moscovo e Kyiv parecem irreconciliáveis.
Os dois países em guerra acusam-se mutuamente de bloquear a organização de um eventual encontro entre os seus presidentes.
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