Incêndios? Exército patrulha Serra de Santa Luzia a partir de domingo

Os militares do Exército da Escola dos Serviços da Póvoa do Varzim começam domingo a patrulhar e vigiar a Serra de Santa Luzia, numa ação de prevenção de incêndios florestais que se prolonga até 30 de setembro.

Viana do Castelo

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Lusa
13/06/2025 14:29 ‧ ontem por Lusa

País

Incêndios

Em comunicado enviado às redações, a Câmara do Viana do Castelo revela ter sido hoje assinado o protocolo de colaboração entre o município e a Escola dos Serviços da Póvoa de Varzim, distrito do Porto, para assegurar ações de vigilância e patrulhamento na Serra de Santa Luzia, como acontece desde 2011, após os incêndios no verão de 2005 e 2010 que, entre outros locais, atingiram o "ex-libris" da cidade.

 

A autarquia explica que a Serra de Santa Luzia é uma "área considerada crítica no concelho, devido ao acentuado crescimento da vegetação e à ausência prolongada de ocorrências de incêndio".

Segundo dados do Sistema de Gestão de Incêndios Florestais do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), hoje divulgados pela autarquia, "em 2010, registaram-se 405 ocorrências de incêndios rurais no concelho de Viana do Castelo, número que tem descido exponencialmente nos últimos anos".

Desde 2019, "o número de ocorrências não chega a uma centena anual, depois de 2005 e 2016 terem sido os anos mais alarmantes. Em 2019 foram registadas 84 ocorrências, 89 em 2020, 87 em 2021, 78 em 2022, 70 em 2023 e 52 em 2024".

Também "a área ardida decaiu consideravelmente, com 4.190 hectares em 2010, 112 hectares em 2019, 71 hectares em 2020, 266 em 2021, 322 em 2022, 101 em 2023 e 253, em 2024".

O protocolo hoje assinado pelo autarca socialista, Luís Nobre, e o Comandante da Escola dos Serviços, coronel Fernando Manuel Batista da Costa, "tem como principal objetivo assegurar o patrulhamento florestal da Serra de Santa Luzia, numa lógica preventiva e dissuasora, reforçando assim a vigilância desta área sensível".

O objetivo é "contribuir para a diminuição de comportamentos de risco e, consequentemente, para a redução do tempo de deteção e de resposta a eventuais incêndios rurais".

O protocolo "impõe patrulhamento diário, operações de vigilância e defesa da floresta, contando com a colaboração de oito militares afetos à vigilância".

Ao abrigo do protocolo hoje firmado, "a Escola de Serviços compromete-se a disponibilizar viatura e militares para operações de vigilância, mantendo permanentemente informadas as entidades responsáveis (Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Minho e/ou Companhia de Bombeiros Sapadores de Viana do Castelo), comunicando-lhes, de imediato, qualquer ocorrência digna de registo".

Já "a Câmara Municipal de Viana do Castelo compromete-se a fornecer os meios materiais necessários ao cumprimento da missão, comparticipando encargos decorrentes das atividades de vigilância, entre outras obrigações".

Leia Também: Despesas com prevenção de incêndios subiram para 61% em 2022

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