Trabalhadores das autarquias protestam hoje para exigir melhores salários

Trabalhadores das autarquias de todo o país protestam hoje em Lisboa para exigir aumentos dos salários e de suplementos face à subida do custo de vida, numa iniciativa agendada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL).

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Lusa
27/06/2025 06:56 ‧ há 6 horas por Lusa

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Os manifestantes concentram-se às 10h30 no Largo Camões, junto ao Chiado, em Lisboa, de onde prosseguem em protesto até à Assembleia da República.

 

Segundo Cristina Torres, dirigente do STAL, os trabalhadores exigem o aumento de todos os salários, ou seja, dos assistentes operacionais, dos assistentes técnicos e dos técnicos superiores, "porque o custo de vida não para de aumentar e os salários não dão resposta às necessidades que os trabalhadores e as pessoas em geral têm no seu dia-a-dia".

O STAL acompanhou a proposta reivindicativa da Frente Comum e dos restantes sindicatos da Administração Pública, propondo uma revisão intercalar do salário mínimo para que atinja os 1.000 euros já este ano, com um aumento mínimo de 150 euros para todos os trabalhadores.

Os trabalhadores reivindicam também o aumento do subsídio de refeição, a valorização geral das carreiras e a reposição de carreiras da administração local.

Cristina Torres destacou ainda o "eterno suplemento" de penosidade e insalubridade, "uma luta com mais de 30 anos" e que, em 2021, "se tornou realidade", mas que ainda "não é para todos", uma vez que há câmaras que o aplicam e outras não, além de estar limitado aos trabalhadores da carreira de assistente operacional das autarquias.

Ainda segundo a sindicalista, a maioria das câmaras já aplica este suplemento, mas há outras em que os trabalhadores estão a recorrer a meios judiciais para o alcançar.

Os sindicatos exigem também um suplemento de piquete e disponibilidade que ainda não existe, e que pretende compensar trabalhadores que têm de estar de prevenção numa escala para o caso de acontecer alguma anormalidade, como os trabalhadores das águas, que têm de estar disponíveis para o caso de acontecer alguma rutura, exemplificou.

De acordo com a sindicalista, existem cerca de 137 mil trabalhadores na administração local, a maior parte dos quais ganha o ordenado mínimo (870 euros). Os assistentes técnicos em início de carreira ganham à volta de 900 euros e os técnicos superiores iniciam nos 1.400 euros, destacou.

O STAL indicou já ter renovado um pedido de reunião com o secretário de Estado da Administração Local e do Ordenamento do Território, para apresentar de novo um caderno reivindicativo, ainda sem resposta.

Leia Também: STAL prepara mobilização "em força" de jornada de luta em 27 de junho

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