Grávida da Murtosa: "Quero saber onde é que ele meteu a minha filha"

A mãe de Mónica Silva, Celeste Barbosa, acusou os pais de Fernando Valente de serem cúmplices do crime que vitimou a filha. O suspeito do homicídio vai conhecer hoje a sentença do tribunal.

Mónica Silva, grávida, Murtosa

© Reprodução redes sociais

Notícias ao Minuto
08/07/2025 10:47 ‧ há 9 horas por Notícias ao Minuto

País

Grávida da Murtosa

A mãe de Mónica Silva - conhecida como a grávida da Murtosa -, Celeste Barbosa, afirmou, esta terça-feira, que não será capaz de perdoar o homem suspeito de matar a filha, Fernando Valente, tendo também acusado os pais de serem cúmplices do crime. 

 

À entrada do tribunal de Aveiro, onde vai ser ouvida a leitura do acórdão do julgamento de Fernando Valente, Celeste Barbosa falou aos jornalistas e quando questionada se algum dia perdoaria o suspeito pelo que fez à filha, respondeu que "não perdoava".

"Era a última coisa que fazia na minha vida. Eu quero saber onde é que ele meteu a minha filha. Ele, o pai e a mãe", atirou.

Celeste Barbosa acusou os pais de Fernando Valente de estarem envolvidos no homicídio de Mónica Silva, reiterando que foram "os três" que mataram a filha.

A mãe de Mónica referiu ainda que espera que seja aplicada a pena máxima ao suspeito - 25 anos. Afirmou que, caso Valente seja absolvido, "a justiça não vale nada" e a família irá "recorrer". 

Celeste Barbosa notou também que a família não vai desistir de encontrar o corpo de Mónica e que acha que Fernando Valente "nunca vai contar o que aconteceu porque estão os três envolvidos", voltando a referir-se aos pais dos suspeito.

"Para mim, ele veio buscar a minha filha e o pai e a mãe já estavam no apartamento", acusou.

De notar que, esta terça-feira, é ouvida a leitura do acórdão do julgamento do homem suspeito de matar Mónica Silva, a mulher grávida da Murtosa, que está desaparecida desde 2023.

Grávida da Murtosa: Suspeito ouve hoje decisão do tribunal

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O Tribunal de Aveiro marcou para hoje a leitura do acórdão do julgamento do homem suspeito de ter matado Mónica Silva, a mulher grávida da Murtosa, que está desaparecida desde 2023.

Lusa | 06:10 - 08/07/2025

Ministério Público pediu pena máxima para Fernando Valente

No passado dia 11 de junho, o Ministério Público (MP) pediu pena máxima (25 anos) para o suspeito do homicídio de Mónica Silva, tendo considerado que todos os factos foram provados.

Nas alegações finais, que decorreram esta manhã no Tribunal de Aveiro, a Procuradora da República disse que não subsistem dúvidas da existência de uma pluralidade de factos que permitem concluir que o arguido foi o autor da morte de Mónica Silva e do seu feto - desaparecida desde outubro de 2023.

A procuradora disse ainda que devem ser dados como provados todos os factos da acusação e, em consequência, o arguido ser condenado numa pena exemplar, que deverá situar-se no limite máximo dos 25 anos de prisão.

Grávida da Murtosa. Ministério Público pede pena máxima para suspeito

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O Ministério Público pediu pena máxima - 25 anos - para Fernando Valente, suspeito de ter matado e escondido o corpo de Mónica Silva, que estava grávida. Durante a manhã desta quarta-feira, decorreram as alegações finais do julgamento no Tribunal de Aveiro e, pela primeira vez, a sessão foi aberta ao público e à comunicação social.

Notícias ao Minuto com Lusa | 11:09 - 11/06/2025

O caso da grávida da Murtosa

Fernando Valente, que teve uma relação amorosa com a vítima e que terá resultado numa gravidez, está acusado dos crimes de homicídio qualificado, aborto, profanação de cadáver, acesso ilegítimo e aquisição de moeda falsa para ser posta em circulação.

O arguido, que se encontra em prisão domiciliária, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) em novembro de 2023, mais de um mês depois do desaparecimento da mulher, de 33 anos, que estava grávida com sete meses de gestação.

O MP acusa o arguido de ter matado a vítima e o feto que esta gerava, no dia 3 de outubro de 2023 à noite, no seu apartamento na Torreira, para evitar que lhe viesse a ser imputada a paternidade e beneficiassem do seu património.

A acusação refere ainda que durante a madrugada do dia 4 de outubro e nos dias seguintes o arguido ter-se-á desfeito do corpo da vítima, levando-o para parte incerta, escondendo-o e impedido que fosse encontrado até hoje.

Leia Também: Murtosa. Defesa fala em "tortura" de testemunha, PJ repudia. Que se sabe?

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