Autarca de Ponte da Barca espera meios aéreos pesados na quarta-feira

O presidente da Câmara de Ponte da Barca espera que ao início da manhã de quarta-feira sejam mobilizados meios aéreos pesados para controlar o incêndio que lavra desde sábado no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG).

incêndio, bombeiros

© Global Imagens

Lusa
29/07/2025 23:44 ‧ ontem por Lusa

País

Incêndios

"Espero que depois do apelo que fiz hoje [terça-feira], os meios aéreos pesados sejam intensificados amanhã [quarta-feira] de manhã. Ainda não tenho indicação quando estarão empenhados, mas espero que seja logo pela manhã", afirmou Augusto Marinho.

 

O autarca social-democrata que falava à agência Lusa, cerca das 22h29, no final depois de "um 'briefing' entre as entidades presentes no terreno" para definir a estratégia para quarta-feira de combate ao incêndio que deflagrou na noite de sábado no Parque Nacional da Peneda-Gerês disse que "o cenário é muito complicado".

"Temos duas preocupações maiores que têm a ver com a progressão da frente na freguesia de Ermida e, que se está a direcionar para a aldeia de Germil. Temos muito receio no impacto na aldeia, mas também que possa divergir para Terras de Bouro, [no distrito de Braga] ou entrar em outras aldeias do concelho de Ponte da Barca", afirmou. 

Augusto Marinho adiantou existir "outra frente que lavra na Serra Amarela que se não for controlada poderá ir em direção à Mata do Cabril que é uma das poucas áreas de reserva integral do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG)".

"Passando essa zona o incêndio vai para Espanha", frisou, referindo que a estratégia hoje definida, prevê a mobilização de "operacionais para a frentes de combate, apoiados com meios aéreos"

"É a forma mais eficiente para fazer frente a este incêndio que segue em direção à aldeia de Germil. Temos conseguido conter as frentes que ameaçam casas. O dispositivo de proteção às casas tem sido muito eficiente porque a extensão das frentes e a intensidade do fogo é muito grande. O terreno muito acidentado e, os ventos transformam um pequeno foco numa grande frente que ameaça as habitações, muito dispersas no território", destacou.

O presidente da Câmara de Ponte da Barca sublinhou que o incêndio "é muito difícil, com uma grande extensão e, com uma área ardida muito grande".

"O controlo das chamas depende de muitos fatores, desde logo as condições climatéricas e, o envolvimento dos meios aéreos que é essencial", alertou.

De acordo com o 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 23h34, o fogo mobilizava 391 operacionais, apoiados por 134 viaturas.

Leia Também: 2.700 operacionais combatem nove fogos de grande dimensão de Norte a Sul

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