A página de Internet da Autoridade Emergência e Proteção Civil (ANEPC) consultada pela agência Lusa, pelas 21h30, indicava que o combate a este sinistro mobilizava um total de 303 operacionais, auxiliados por 104 veículos.
Já os sete meios aéreos, que chegaram a participar nos trabalhos, abandonaram o teatro de operações, com o cair da noite.
O alerta para este incêndio, a lavrar na zona de Vale da Eira, em Ermidas-Sado foi dado às 16h42, disse à Lusa fonte do Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral.
Durante a tarde, o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral, Tiago Bugio, explicou à que as chamas estavam a lavrar numa zona de "eucalipto, pinhal e mato".
O comandante indicou que "estava prevista a ocorrência de trovoada seca" para aquela zona pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e, antes de o fogo ter deflagrado, "houve pessoas que identificaram vários trovões no local".
Também devido ao incêndio, a circulação rodoviária no Itinerário Complementar 1 (IC1) continua cortada nos dois sentidos, desde as 17h00, na zona de Ermidas-Sado, disse à Lusa fonte da GNR.
Contactada pelas 21h30, a fonte do Comando Territorial de Setúbal da GNR afirmou manter-se o trânsito cortado no IC1.
Ao fim da tarde, o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral disse à Lusa que, apesar do aumento de meios, "não há casas nem pessoas, ameaçadas pelo foco de incêndio".
A Lusa tentou voltar a contactar o comandante sub-regional, mas não foi possível até ao momento.
Já o outro fogo com alguma dimensão na região do Alentejo, que deflagrou esta tarde na zona de Vila Alva, no concelho de Cuba, distrito de Beja, também sofreu um aumento do número de operacionais envolvidos no combate, de acordo com o 'site' da ANEPC.
O incêndio rural, que estava a ser combatido por 100 operacionais apoiados por um meio aéreo, às 20h00, está agora, às 21h54, a mobilizar 131 operacionais e 45 viaturas, sem meios aéreos, de acordo com aquela página.
O alerta para o sinistro foi dado às 17h21 e as chamas estão a consumir uma área de mato, pasto, azinheiras e sobreiros, disse à Lusa fonte da Proteção Civil, realçando que não há feridos nem habitações em risco.
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