"O fogo está junto à povoação e a situação está complicada, com bombeiros e população a fazerem a proteção das casas", disse à agência Lusa Carlos Silva, comandante operacional do Oeste, que está no posto de comando.
Esta frente progrediu com intensidade durante a manhã, vinda de Aldeia Nova, no concelho de Trancoso, tendo passado por localidades como Casal do Monte e Aveleiros.
"Não há registo de casas afetadas, apenas quintais, pastos e um povoamento florestal que ardidos", acrescentou o comandante operacional.
Carlos Silva adiantou que os meios no terreno podem vir a beneficiar da ajuda do vento.
"Houve uma rotação do vento para oeste, o que nos prejudicou no início e pode ajudar agora, se se mantiver neste quadrante, pois poderá levar o incêndio para uma área que já ardeu", explicou o comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Oeste.
O oficial indicou que ainda não houve necessidade de evacuar a população de Queiriz, encontrando-se no local elementos da GNR, INEM e proteção civil municipal de Fornos de Algodres, também no distrito da Guarda.
Quanto ao reforço de meios, Carlos Silva admitiu que neste momento não é possível devido ao número de ocorrências ativas no país.
Estão no terreno 521 operacionais, apoiados por 169 veículos e cinco meios aéreos, segundo o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
O fogo teve início no sábado, em Freches, no concelho de Trancoso, e já terá consumido cerca de 12 mil hectares e afetado 11 das 21 freguesias daquele município do distrito da Guarda, segundo o presidente da Câmara, Amílcar Salvador.
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