Em 31 de julho, o Governo anunciou que iria reestruturar a AMA para criar uma nova entidade, a ARTE, que será liderada pelo responsável pelos sistemas de informação da administração pública.
A reformulação foi aprovada naquela data no Conselho de Ministros e anunciada pelo ministro Adjunto e da Reforma do Estado, Gonçalo Matias.
Nesta nova estrutura será criado o cargo de diretor de Sistemas e Tecnologias de Informação da Administração Pública, uma função que o Governo compara ao de um 'Chief Technology Office'' (CTO), ou seja, diretor de tecnologia.
"Trata-se de uma reestruturação da maior relevância" que permite "criar uma figura nova, não existente em Portugal", afirmou o ministro, sublinhando que há outros países avançados tecnologicamente que já têm um responsável com estas funções, como é o caso da Estónia.
Em 01 de julho, o secretário de Estado para a Digitalização avançou que o Governo iria avançar com a criação do CIO - 'Chief Information Officer', um diretor de sistemas de informação da Administração Pública que iria articular transversalmente uma estratégia unificada transição digital.
Bernardo Correia, que falava no encerramento do primeiro dia do 34.º congresso da APDC, em Lisboa, disse, que o Governo iria avançar com "a criação da agência para o digital, nome provisório, que resultará da fusão de entidades da Administração Pública numa lógica de reorganização e reforma administrativa".
O objetivo é "de assegurar uma única entidade" com capacidade reforçada para acelerar a transformação digital do país, sublinhou.
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