"A situação está muito complicada, o fogo está neste momento na localidade de Abitureira e já atingiu o Baraçal e Vila do Touro. As chamas progridem em direção ao concelho da Guarda", adiantou o presidente da Câmara do Sabugal, Vítor Proença, à agência Lusa.
O autarca disse faltarem meios para combater o incêndio, que tem "três ou quatro frentes complicadas" e está a consumir mato e alguns terrenos agrícolas, na zona oeste do concelho raiano do distrito da Guarda.
Segundo Vítor Proença, no terreno estão cerca de 200 operacionais das forças de segurança e socorro, apoiados por três meios aéreos e dezenas de veículos, mas isso não chega.
"Chegou há pouco um reforço de Setúbal, mas os operacionais continuam a ser poucos para a dimensão do incêndio, e também devia haver mais meios aéreos, que não vêm", lamentou.
Segundo o presidente da Câmara do Sabugal, "a população está a ajudar no combate, em tudo". "Há uma grande disponibilidade das pessoas, o que eu saúdo e agradeço", acrescentou.
Segundo a página da internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 15h20 de hoje estavam a combater este incêndio 139 operacionais, apoiados por 39 veículos e três meios aéreos.
O fogo começou na sexta-feira em Aldeia de Santo António, a poucos quilómetros da sede do concelho, tendo o alerta sido dado às 15h41, de acordo com o 'site' da ANEPC.
As chamas chegaram a rondar localidades como Quintas de São Bartolomeu, Rapoula do Côa, Baracal e Vila do Touro, no concelho do Sabugal, tendo ameaçado também as aldeias vizinhas de Pêga e Quinta de Gonçalo Martins, já no concelho da Guarda.
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