A empresa de tecnologia pretende reforçar o seu compromisso com o futuro digital da Europa através de duas iniciativas que se centram em tornar "o que é exclusivamente europeu mais aberto e acessível", que se juntam às iniciativas para expandir as infraestruturas e o desenvolvimento da IA, bem como reforçar a resiliência digital e a proteção da privacidade dos dados.
Neste sentido, a Microsoft anunciou que vai destacar funcionários de dois dos seus centros de inovação em Estrasburgo (França) para apoiar o desenvolvimento de modelos LLM.
A empresa explicou que estes centros ajudarão a alargar a disponibilidade de dados multilingue para o desenvolvimento de IA, promovendo uma representação linguística "mais inclusiva" nos modelos de IA.
Atualmente, a maior parte dos conteúdos com os quais os LLM são treinados estão em inglês, refletindo, consequentemente, "uma perspetiva americana".
"Uma inteligência artificial que não compreenda as línguas, as histórias e os valores da Europa não pode servir plenamente os seus cidadãos, as suas empresas e o seu futuro", afirmou o presidente da Microsoft, Brad Smith, citado pela agência de notícias.
Em consonância com esta estratégia, a empresa decidiu também expandir a sua iniciativa Culture AI, que ajuda a salvaguardar línguas, monumentos e artefactos através de réplicas digitais de monumentos, como a Catedral de Notre-Dame, em Paris, França.
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