Jonathan Chalkias, um dos responsáveis pela carreira de Viktor Gyokeres, deu uma entrevista esta quarta-feira e acabou por não deixar nada por dizer em relação ao negócio entre o Sporting e o Arsenal e a forma como as coisas se desenrolaram, acabando por deixar uma 'farpa' ao presidente do clube de Alvalade Frederico Varandas.
"Se Hugo Viana ainda estivesse no Sporting, o negócio tinha-se feito numa hora. Estava tudo escrito, mas não tínhamos tempo para iniciar uma batalha legal. Não percebo como é que um jogador que marcou tantos golos e conquistou três troféus não mereceu mais respeito", começou por dizer o agente em declarações à WTV.
"Esta indústria é sobre confiarmos nas pessoas. Os sacrifícios que fizemos foram o ponto de viragem para que o negócio se fizesse. Ofereceram-no ao Real Madrid, fizeram manchetes e até com o Manchester United, mas desde o primeiro dia que havia um compromisso com o Arsenal", continuou.
Quanto à ausência de Gyokeres no início dos trabalhos sob as ordens de Rui Borges no Sporting, o empresário revelou que "a ideia foi do Sporting" e que o clube de Alvalade é que deu folga do avançado sueco.
"O Viktor confiou sempre no projeto do Hasan Çetinkaya [agente principal de Gyokeres]. Acordaram ir para uma liga com menor exposição, como a portuguesa, para ganhar títulos e para conseguir voltar à Premier League", concluiu.
Gyokeres também já deu o seu parecer
"Não foi fácil chegar até aqui. Houve muitas alturas em que as coisas não correram como eu queria e isso foi difícil. No entanto, ao mesmo tempo, aprende-se e cresce-se muito. É preciso saber o que fazer para jogar a um nível elevado, como jogador e como pessoa", começou por dizer.
"Estava à espera há muito tempo. Por isso, é bom começar finalmente a treinar com a equipa. Todos são muito prestáveis. Acho que é muito fácil integrar-me no grupo Os últimos dias foram muito intensos. Estou a começar a jogar. Tem sido ótimo, mas muito ao mesmo tempo. É uma sensação incrível estar aqui. Há muita gente feliz comigo aqui, por isso só quero retribuir em campo. Acho que está na altura de o fazer", vincou de seguida o internacional sueco.
"Quero sempre marcar golos, mas penso que é mais importante ajudar a equipa com as minhas qualidades. Tentar ganhar o máximo possível nos jogos que disputamos e seguir em frente. Número 14? Sei que muitos grandes jogadores já usaram [este número] e que há uma grande história por detrás dele. É uma honra usá-lo. Foi uma escolha fácil", sublinhou ainda o ponta de lança de 27 anos.
"É claro que existe pressão externa, mas tudo se resume à grande pressão que tu colocas em ti mesmo, sobretudo quando se está em campo", rematou o ex-Sporting.
O ponta de lança ainda agora chegou ao Emirates Stadium, sem qualquer minuto disputado, mas já quebrou recordes... e o site do Arsenal. Com a tremenda procura dos adeptos, o jogador tornou-se no reforço dos gunners com mais camisolas vendidas em tão pouco tempo, causando problemas técnicos no site oficial do clube.
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