A claque Super Dragões publicou esta sexta-feira, através das suas redes sociais, uma nota oficial com uma mensagem algo polémica em reação à pena de três anos e nove meses de prisão efetiva aplicada a Fernando Madureira, no âmbito da Operação Pretoriano.
"Condenaram um dos nossos, mas não calaram a sua voz. Cá fora ficamos nós, a manter vivo o que ele construiu. A justiça pode prender corpos, mas nunca prende convicções. Sempre contigo Macaco. Só os mais fortes sobrevivem nós seremos eternos", escreveu a claque do FC Porto nas suas redes sociais, numa publicação que termina com um coração azul e um dragão.
O ex-líder dos Super Dragões, Fernando Madureira, foi condenado a três anos e nove meses de prisão efetiva. O coletivo de juízes do Tribunal Criminal de São João Novo, no Porto, deu como provada a existência de um "plano criminoso" para "criar um clima de intimidação e medo" na Assembleia-geral, na qual ocorreram confrontos e agressões, para garantir a aprovação da proposta de alteração dos estatutos do clube, do "interesse da direção" então liderada por Jorge Nuno Pinto da Costa.
O ex-líder da claque do FC Porto fica também interdito de entrar em recintos desportivos por dois anos e seis meses. Já a mulher do ex-líder da claque, Sandra Madureira, foi condenada a dois anos e oito meses com pena suspensa.
FC Porto também já reagiu à decisão
No decorrer da tarde de quinta-feira, e através de um comunicado assinado pelos seus órgãos oficiais, o FC Porto reagiu às condenações no âmbito da Operação Pretoriano
"O FC Porto regista a decisão judicial que foi hoje proferida na Operação Pretoriano, que condenou os atos de violência perpetrados contra sócios do Clube na Assembleia Geral realizada no dia 13 de novembro de 2023", começaram por escrever os dragões.
E prosseguem: "Nos termos da mesma, resultou provada a existência de um plano previamente delineado para condicionar a liberdade associativa, o que jamais pode ser aceite pelo FC Porto."
"É dever do FC Porto assegurar aos seus sócios as condições para que todos possam ter voz e participar livre e esclarecidamente na sua vida associativa", rematam os azuis e brancos.
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