O comando técnico dos 'galos' voltou a ser entregue a César Peixoto, que assumiu a equipa no final da época passada, depois de ter saído do Moreirense, e conseguiu a meta principal da manutenção entre a 'elite' nacional.
Com o aval do treinador, os responsáveis gilistas têm promovido uma alteração significativa no plantel, com a chegada, até ao momento, de nove reforços.
Chegaram o guarda-redes Dani Figueira, os defesas Ghislain Konan, Antonio Espigares, Hevertton Santos, os médios Zé Carlos Pereira, Martín Fernández e Luís Esteves, e os avançados Agustín Moreira e Gustavo Varela.
Em sentido inverso, os gilistas perderam alguns jogadores de enorme preponderância na época passada, desde logo Félix Correia, transferido para os franceses do Lille, o ex-capitão Rúben Fernandes, que saiu para o Farense, ou o médio japonês Fujimoto, que, sem renovar contrato, rumou aos ingleses do Birmingham.
Os minhotos conseguiram, ainda assim, manter alguns atletas importantes, como os defesas Jonathan Buatu e Zé Carlos, os médios Bamba e Santi García, ou o avançado Pablo.
Financeiramente, este início de época teve importantes encaixes para os cofres gilistas, desde logo com a transferência de Félix Correia, que rendeu cerca de sete milhões de euros (ME), mas também com a rentabilização dos 20% dos direitos económicos do ex-jogador Samuel Lino, vendido pelo Atlético de Madrid ao Flamengo, e que valeu cerca de cinco ME aos 'galos'.
Para preparar a 25.ª presença no primeiro escalão, e a sétima seguida, os gilistas venceram os jogos de preparação frente ao Sporting de Braga B (4-1), Leixões (1-0) e Rio Ave (3-1), empataram com Felgueiras (2-2) e Brentford (1-1), e perderam apenas um ensaio, frente ao Académico de Viseu (1-0).
Na temporada passada, e um pouco à imagem das duas que a precederam, o Gil Vicente sentiu algumas dificuldades para garantir a manutenção, selando-a apenas na parte final, com 34 pontos e o 13.º lugar.
O objetivo já traçado pelos dirigentes é fazer uma temporada mais tranquila em termos classificativos, mas sem desviar do rigor financeiro, que tem sido uma premissa inegociável nas recentes direções do clube.