Esta é a estimativa de crescimento do PIB português no 2.º trimestre

O barómetro CIP/ISEG prevê um crescimento da economia portuguesa entre 0,2% e 0,4% no segundo trimestre, "revertendo parcialmente a queda" de 0,5% registada nos três meses anteriores, antecipando uma subida entre 1,4% e 1,7% no ano.

Esta é a estimativa de crescimento do PIB português no 2.º trimestre

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Lusa
26/06/2025 13:02 ‧ há 7 horas por Lusa

Economia

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"Com base na informação parcial disponível, a expectativa para o 2.º trimestre é a de que a economia portuguesa cresça entre 0,2% e 0,4%, revertendo parcialmente a queda registada no 1.º trimestre", refere o barómetro da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) e do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), hoje divulgado.

Para o total do ano, a estimativa é de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre 1,4% e 1,7%, que deverá ser impulsionado pela "aceleração da procura interna, num contexto de elevada incerteza para as exportações portuguesas".

O barómetro CIP/ISEG regista ainda que o investimento privado deverá crescer, impulsionado pela execução dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e "acompanhando a tendência já observada no investimento público.

Com uma taxa de execução dos fundos previstos no programa de 51,3% no final de maio, o barómetro das duas instituições refere que a completa utilização até ao final de agosto de 2026 "deverá exigir a manutenção do ritmo de execução observado nos primeiros meses do ano" e que o plano aprovado para Portugal representa cerca de 8,3% do PIB anual.

Também o consumo privado deverá recuperar, com menores custos de financiamento e num mercado de trabalho mais resiliente.

Entre os riscos, encontram-se os efeitos da política comercial dos Estados Unidos da América e da instabilidade geopolítica no Médio Oriente, face à escalada do conflito entre Israel e Irão, este último que "conta com as segundas maiores reservas globais de gás natural e as terceiras de petróleo".

Citado em comunicado que acompanhou o barómetro, o diretor-geral da CIP, Rafael Alves Rocha, disse que a associação "tem insistido na importância do relançamento do investimento, uma vez que um crescimento baseado unicamente no dinamismo do consumo nunca poderá ser sustentado", tendo defendido a aceleração do PRR e do Portugal 2030.

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