"Na última semana soubemos de um tiroteio horrendo [...], foi um ato de violência sem sentido que abalou profundamente a Áustria e toda a Europa", disse Roberta Metsola, no início do plenário em Estrasburgo, em França.
O ataque decorreu numa escola em Graz e pelo menos 11 pessoas morreram.
A presidente do PE lembrou que, no mesmo dia, uma profissional de educação foi esfaqueada por um aluno em Nogent, em França.
"A violência e o ódio não podem ter lugar na Europa e nas nossas escolas", completou Roberta Metsola.
O plenário fez, então, um minuto de silêncio em homenagem às vítimas destes ataques.
O autor do ataque em Graz foi um antigo estudante de 21 anos do estabelecimento de ensino secundário em causa que não completou os estudos e tinha duas armas.
Os motivos para este ataque não são ainda conhecidos.
O chanceler austríaco, Christian Stocker, decretou três dias de luto, na sequência da tragédia, falando num "dia negro" para a história do país.
O Presidente da Áustria, Alexander van der Bellen, afirmou que "este horror não pode ser reproduzido em palavras".
O jornal Kronen Zeitung indicou que o tiroteio começou por volta das 10:00 (09:00 em Lisboa) e que o suposto agressor disparou em duas salas de aula diferentes.
Às 11:30, a polícia local escreveu na rede social X que a escola tinha sido totalmente evacuada e todos foram levados para um ponto de encontro seguro.
Graz, a segunda maior cidade da Áustria, está localizada no sudeste do país e tem cerca de 300.000 habitantes.
No ataque em França, uma vigilante morreu esfaqueada por um aluno de 15 anos à entrada de uma escola em Nogent (leste). O Presidente francês, Emannuel Macron, classificou este caso como uma "explosão de violência sem sentido".
O adolescente, até agora desconhecido da polícia, já foi detido, disseram à agência de notícias France-Presse as autoridades locais e fonte próxima da investigação.
A assistente educacional, de 31 anos, foi esfaqueada durante um controlo de mochilas.
"A nação está de luto e o governo mobilizado para reduzir a criminalidade", escreveu Macron na rede social X.
Os controlos aleatórios de mochilas foram implementados nos estabelecimentos escolares franceses depois de, em março, um rapaz de 17 anos ter morrido durante uma rixa em frente a uma escola secundária na região de Paris.
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