"A situação de segurança em Israel, incluindo Telavive e Jerusalém, é imprevisível", alertou o Departamento de Estado norte-americano, depois de mísseis iranianos terem sido disparados contra Israel nos últimos dias em resposta a ataques israelitas.
A diplomacia norte-americana mantém também a sua recomendação contra as viagens à Cisjordânia e à Faixa de Gaza.
Até agora, Washington apenas recomendou evitar o enclave palestiniano entre as "fronteiras libanesa e síria", devido à "presença e atividade militar contínua".
O aviso é uma atualização de um outro emitido no passado sábado, que apelava à "saída voluntária de familiares e funcionários não urgentes do Governo dos EUA devido à situação de segurança volátil e imprevisível".
A guerra entre Israel e o Irão foi desencadeada na madrugada de 13 de junho por bombardeamentos israelitas contra instalações militares e nucleares iranianas, matando lideranças militares, cientistas e civis.
Entre os mortos, contam-se pelo menos 15 oficiais superiores, confirmados por Teerão, incluindo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mohamad Hossein Baqari, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami, e o chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh.
O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém.
O conflito já fez centenas de mortos e feridos de ambos os lados.
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