Porta-aviões norte-americano Nimitz ruma em direção ao Médio Oriente

O porta-aviões norte-americano Nimitz, que navegava no mar do Sul da China, rumou hoje para oeste, em direção ao Médio Oriente, em pleno conflito entre Israel e o Irão, indicam dados do 'site' Marine Traffic.

Porta-aviões norte-americano Nimitz

© LEE JIN-MAN/POOL/AFP via Getty Images

Lusa
16/06/2025 21:26 ‧ há 6 horas por Lusa

Mundo

Israel/Irão

O porta-aviões estava ao final do dia a transitar pelo estreito de Malaca, entre a ilha indonésia de Samatra e a Malásia, de acordo com a informação citada pela agência de notícias France-Presse (AFP) a partir do Marine Traffic, que acompanha a posição dos navios em todo o mundo em tempo real.

 

Uma receção planeada a bordo do Nimitz para sexta-feira, no âmbito da visita de quatro dias do porta-aviões a Danang, no centro do Vietname, foi cancelada, disse uma autoridade do Governo vietnamita à AFP, citando uma carta da Embaixada norte-americana.

A carta referia-se a "uma necessidade operacional emergente" apontada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos como justificação do cancelamento da visita.

Outros 'sites' citados pela AFP, que rastreiam a posição das aeronaves em todo o mundo em tempo real, identificaram a movimentação de cerca de 30 aviões reabastecedores norte-americanos durante a última noite, descolando dos Estados Unidos em direção a várias bases militares na Europa.

O Pentágono não respondeu ainda a um pedido de esclarecimentos da AFP.

Ao mesmo tempo, o Governo norte-americano voltou a pedir aos cidadãos no Irão para abandonarem imediatamente o país ou, em alternativa, prepararem-se para longos períodos de confinamento devido ao conflito com Israel.

"Os cidadãos norte-americanos não devem viajar para o Irão por qualquer motivo e devem deixar o país imediatamente se já lá estiverem", alertou o Departamento de Estado em comunicado, recomendando que "aqueles que não puderem sair devem estar preparados para se abrigar por longos períodos".

A administração dos Estados Unidos advertiu que os cidadãos norte-americanos "enfrentam perigos graves e crescentes" na República Islâmica, com a qual os Estados Unidos não mantêm relações diplomáticas.

Israel bombardeou o Irão na madrugada de 13 de junho, lançando ataques contra instalações militares e nucleares iranianas, que mataram lideranças militares, cientistas e civis.

Entre os mortos, contam-se pelo menos 15 oficiais superiores, confirmados por Teerão, incluindo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mohamad Hossein Baqari, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami, e o chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh.

O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém.

O conflito já fez dezenas de mortos e centenas de feridos de ambos os lados.

Leia Também: Netanyahu afirma que Israel está "a mudar face do Médio Oriente"

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