China retira "grande maioria" dos seus cidadãos do Irão

A retirada dos cidadãos chineses do Irão foi feita por via rodoviária desde Teerão e outras áreas de risco até às fronteiras terrestres com países vizinhos. Em causa está a escalada do conflito no Médio Oriente.

Billboards in Tehran following US strikes on Iran

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Lusa
23/06/2025 06:27 ‧ há 5 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

A embaixada chinesa em Teerão indicou hoje que a "grande maioria" dos cidadãos chineses já foi retirada do Irão, face ao agravamento do conflito com Israel, intensificado por ataques israelitas e bombardeamentos norte-americanos contra instalações nucleares.

 

De acordo com o ministro conselheiro da missão diplomática chinesa, Fu Lihua, a embaixada coordenou a retirada em estreita colaboração com o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês e com as representações diplomáticas da China na Turquia, Arménia, Azerbaijão, Turquemenistão e Iraque.

As operações foram realizadas por via rodoviária desde Teerão e outras áreas de risco até às fronteiras terrestres com países vizinhos, como o Azerbaijão e o Turquemenistão, avançou no domingo a agência de notícias oficial chinesa Xinhua.

Nos postos fronteiriços, como Astara ou Bajgiran, foram destacadas equipas de apoio para facilitar os procedimentos de saída e garantir a segurança dos cidadãos chineses, explicou Fu.

Segundo dados oficiais, residem atualmente cerca de 4.000 cidadãos chineses no Irão.

A embaixada chinesa precisou que os poucos cidadãos chineses que permanecem no Irão já foram transferidos para zonas consideradas mais seguras.

A China realizou também operações de retirada em Israel, de onde cerca de 300 cidadãos chineses, maioritariamente estudantes, foram transportados por via terrestre através das fronteiras com o Egito e a Jordânia, face ao risco de agravamento do conflito com o Irão.

Pequim instaram os cidadãos chineses que ainda permanecem em Israel a registarem-se para futuras operações.

Desde o início da recente escalada entre Israel e o Irão, a China manifestou "profunda preocupação" com a situação e apelou repetidamente ao "cessar imediato das hostilidades", tendo condenado ainda os recentes ataques dos Estados Unidos contra instalações nucleares iranianas, que considera contribuírem para "exacerbar as tensões" no Médio Oriente.

Leia Também: EUA pedem "vigilância redobrada" aos cidadãos após ataque contra Irão

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