As autoridades sanitárias iranianas anunciaram hoje que morreram pelo menos 610 pessoas e mais de 4.700 ficaram feridas nos últimos 12 dias, na sequência dos bombardeamentos em diferentes zonas do país.
O porta-voz do Ministério da Saúde do Irão, Hosein Kermanpour, afirmou que 4.746 pessoas ficaram feridas, 971 das quais permanecem hospitalizadas, e que 13 crianças, incluindo uma de dois anos de idade, estavam entre os mortos.
A organização de defesa dos direitos humanos Hrana, um grupo com sede nos Estados Unidos de oposição ao regime iraniano, afirmou hoje que o número de mortos aumentou para 974.
De acordo com a mesma organização, o último balanço indica que 3.458 pessoas ficaram feridas.
As informações sobre o número de mortos e feridos têm sido tratadas com precaução, tanto no Irão como em Israel.
Segundo fontes oficiais, 28 pessoas foram mortas em Israel, quatro das quais durante a madrugada, no último ataque iraniano antes da entrada em vigor das tréguas.
Neste último ataque, 13 pessoas ficaram feridas, em Beersheva.
O serviço de emergência israelita Magen David Adom (MDA) contabilizou 28 mortos, 17 feridos graves e 29 feridos ligeiros.
O Estado de Israel, apoiado pelos Estados Unidos, iniciou os ataques contra o Irão na madrugada de 13 de junho com uma vaga de bombardeamentos contra as instalações nucleares iranianas.
A campanha intensificou-se com ataques a alvos em diferentes partes do Irão, incluindo a capital.
O Irão respondeu com mísseis balísticos e aparelhos aéreos não tripulados (drones) contra alvos principalmente no centro e norte de Israel.
Israel e Irão acusaram-se mutuamente de lançar ataques nos respetivos territórios após a entrada em vigor do cessar-fogo anunciado pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e aceite oficialmente pelos dois países.
Leia Também: AO MINUTO: Acordo em risco. "Não sabem que *** estão a fazer", diz Trump