"A Rússia pede, uma outra vez, o fim da agressão e a implementação dos mecanismos necessários para uma solução política e diplomática da crise", afirmou Sergei Lavrov, lamentando a falta de indícios por parte de outros países em defender estes mesmos mecanismos.
No entanto, Lavrov sublinhou que "os participantes no conflito estão a começar a perceber a importância da utilização destes mecanismos", segundo a agência de notícias russa TASS.
Alertou que o aumento da tensão na região pode "colocar em risco a segurança global".
"Esta situação corre o risco de minar ainda mais a segurança regional e global. A Rússia condenou veementemente os ataques com mísseis e bombas dos Estados Unidos contra instalações nucleares iranianas, realizados após o ataque israelita de 13 de junho", afirmou o ministro russo.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Guo Jiakun, afirmou que Pequim espera que o cessar-fogo entre o Irão e Israel seja "duradouro e eficaz", observando ainda que o seu país "está a acompanhar de perto os acontecimentos na região" e espera que a trégua "mantenha-se", segundo um comunicado.
Guo Jiakun enfatizou ainda a sua disponibilidade para manter uma "cooperação amigável" com Teerão para beneficiar os povos de ambos os países e manter a estabilidade no Médio Oriente.
No dia 13 de junho, Israel, com o apoio dos Estados Unidos, atacou instalações militares e nucleares iranianas. Posteriormente, os dois países começaram a atacar-se mutuamente e, no passado fim de semana, os norte-americanos também atacaram três instalações nucleares iranianas.
Um cessar-fogo entre Israel e Irão foi acordado após intervenção da Administração norte-americana, na segunda-feira à noite.
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