Estas medidas derivam da lei de proteção civil aprovada em dezembro do ano passado, que inclui oito pontos-chave: verificação, alertas, informação à população, evacuação, identificação de pontos de transporte e equipamentos essenciais (transporte e medicamentos), registo de danos e garantias de segurança.
De acordo com estas disposições, em caso de ameaça de guerra ou de emergência nacional, as autoridades locais devem definir as áreas e os meios de evacuação, organizar os pontos de reunião e organizar as rotas de transporte para os abrigos.
Quando estes planos forem ativados, a prioridade será dada a mães com filhos, pessoas com necessidades especiais, idosos, crianças e grávidas, mas em todos os casos poderão levar apenas alimentos, medicamentos e água suficientes para sobreviverem durante 72 horas.
Quanto ao resto da população, deverá receber informações para situações de evacuação.
As autoridades polacas iniciaram há muito tempo um plano para avaliar a capacidade operacional da rede de abrigos do país.
Para este fim, foi alocado um orçamento de aproximadamente 2,5 mil milhões de euros, visando disponibilizar instalações capazes de acomodar até 1,5 milhões de pessoas.
Tal como foi anunciado recentemente pelo vice-ministro do Interior, Wieslaw Lesniakiewicz, estes abrigos devem ter pelo menos três litros de água por pessoa por dia, comida de longa duração, uma lanterna com pilhas extra por cada cinco pessoas, um telemóvel e um telefone fixo, uma zona de dormir para pelo menos metade do número de pessoas e extintores, entre outros equipamentos.
Além disso, a ministra da Cultura polaca, Hanna Wróblewska, anunciou esta semana um plano para evacuar obras de arte para o estrangeiro em antecipação de uma possível invasão russa, o que estará concluído antes do final do ano.
Este projeto sobre obras de arte inclui a transferência temporária de artefactos de cerca de 160 instituições estatais para países como a Alemanha e a França.
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