Nas conclusões da reunião, aprovadas por 26 dos 27 líderes, o Conselho Europeu "sublinhou a importância de acelerar o trabalho para apoiar ainda mais e desenvolver a indústria da defesa da Ucrânia, e de aprofundar a cooperação e integração com a indústria da defesa da UE".
O texto do presidente do Conselho Europeu, o português António Costa, não foi assinado pelo primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, à semelhança do que aconteceu em cimeiras anteriores em decisões sobre a Ucrânia.
No entanto, "todo o apoio militar, assim como as garantias securitárias, para a Ucrânia têm de ser providenciadas em total respeito pelas políticas de defesa e segurança de certos Estados-membros e têm de contemplar os interesses de defesa e segurança de todos os Estados-membros" do bloco comunitário, de acordo com o documento aprovado.
Em simultâneo, a União Europeia, "em conjunto com os parceiros, está determinada em limitar a capacidade de a Rússia continuar a guerra" contra a Ucrânia.
Para isso, "as sanções são uma parte essencial da política da UE".
Nas conclusões constam também os pontos que transitam de cimeiras anteriores, nomeadamente o "apoio inequívoco" à Ucrânia e o trabalho em conjunto no processo de adesão do país ao bloco europeu.
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