"Foi feita". Já foi realizada nova autópsia ao corpo de Juliana no Brasil

O corpo de Juliana Marins, que já se encontra no Brasil desde terça-feira, passou por uma nova autópsia esta quarta-feira. Sobre o pedido de um novo exame, o pai da jovem diz que a família quer esclarecer dúvidas.

Juliana Marins

© Reprodução Instagram/ Resgate Juliana Marins

Maria Gouveia
02/07/2025 21:52 ‧ ontem por Maria Gouveia

Mundo

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Já foi realizada uma nova autópsia ao corpo de Juliana Marins, que chegou ao Brasil na tarde de terça-feira, 1 de julho. A jovem brasileira, que tinha 26 anos, morreu após ter caído durante uma caminhada no vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia.

 

"A autópsia foi feita, a nova autópsia aqui no Brasil foi feita. Agora a gente está na expectativa do laudo, que não sai hoje, demora alguns dias por conta de alguns exames que têm que ser feitos na minha irmã", revelou Mariana Maris, que esteve presente no exame como representante da família, que foi realizado no Instituto de Medicina Legal, no Rio de Janeiro.

A irmã da turista brasileira agradeceu ainda o apoio que a família recebeu, tendo criticado novamente a demora do resgate que, entre o acidente e a chegada da equipa de socorristas, ficou sozinha durante quatro dias.

"Eu acredito que ela sofreu muita negligência nesse resgate. Então, a gente vai continuar atrás das providências", afirmou.

E acrescentou: "A gente tinha medo que a Juliana ficasse desaparecida. Então, apesar de o resgate não ter acontecido no tempo hábil para a Juliana ter saído com vida... Pelo menos, a gente está com Juliana de volta ao Brasil. É muito importante para todas as famílias quando tem esse desfecho. Quando a pessoa fica desaparecida é muito ruim". 

Já sobre o pedido e a realização de uma nova autópsia, o pai de Juliana disse, em entrevista ao RJ2, que a família queria esclarecer dúvidas e "saber se o exame foi bem feito" na Indonésia.

Família de Juliana pede

Família de Juliana pede "nova autópsia" do corpo à justiça brasileira

A família de Juliana Marins, a jovem que foi encontrada morta na passada terça-feira, depois de ter caído durante uma caminhada no vulcão Rinjani, na Indonésia, pediu à justiça brasileira para que seja feita uma nova autópsia. O corpo da jovem ainda não foi transladado para o Brasil.

Maria Gouveia | 15:44 - 30/06/2025

O G1 conta ainda que a Defensoria Pública da União (DPU) enviou um ofício à Polícia Federal para que seja instaurado um inquérito por forma a investigar o caso, uma vez que a certidão de óbito - emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta - ter-se-á baseado "na autópsia realizada pelas autoridades da Indonésia", não tendo trazido "informações conclusivas sobre o momento exato da morte".

"A família precisa de confirmação da data e horário da morte, a fim de apurar se houve omissão na prestação de socorro pelas autoridades indonésias", salientou a defensora pública federal Taísa Bittencourt.

Note-se que o resultado desta nova autópsia deverá ser entregue dentro de sete dias.

O funeral de Juliana será realizado na sua cidade natal, em Niterói, e decorrerá no cemitério Parque da Colina. No entanto, ainda não foi revelado quando será.

De recordar que, depois de a família de Juliana partilhar que estava a ter dificuldades em trazer o corpo para o Brasil, o corpo da jovem chegou na terça-feira ao país. Numa primeira fase foi transportado pela Emirates Airlines - da Indonésia para São Paulo - e depois foi transladado para o Rio de Janeiro pela Força Aérea Brasileira. 

Corpo de Juliana Marins já está no Brasil. Será sepultada na cidade natal

Corpo de Juliana Marins já está no Brasil. Será sepultada na cidade natal

O corpo de Juliana Marins, que morreu na Indonésia após cair durante uma caminhada no vulcão Rinjani, já está no Brasil. A jovem será sepultada na sua cidade natal, em Niterói.

Notícias ao Minuto | 23:36 - 01/07/2025

Juliana Marins havia sido vista pela última vez pelas 17h00 locais (10h00 em Lisboa) de sábado, 21 de junho, por um drone de outros turistas. Nas imagens aparecia sentada após a queda, mas quando as equipas chegaram ao local já não a encontraram.

A jovem, de 26 anos, é formada em Publicidade pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Há alguns meses decidiu embarcar numa aventura sozinha pela Ásia, passando pelas Filipinas, Vietname, Tailândia e Indonésia - onde chegou no final de fevereiro.

Durante o seu 'mochilão' pelo país asiático, Marins decidiu contratar uma empresa local de turismo para fazer a subida até ao vulcão Rinjani, conta a revista Exame. No entanto, acabou por sofrer uma queda quando fazia um passeio junto a um lago com outras 12 pessoas.

Juliana Marins terá ficado sozinha na caminhada após queixar-se de cansaço e o seu guia turístico foi acusado pela imprensa local de a ter abandonado. No entanto, o homem garantiu que "esperaria à frente" por ela.

Leia Também: Pai de Juliana Marins recorda "lágrimas de emoção" da filha em Portugal

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