Dmitri Preskov disse ser preciso aguardar pelos resultados da investigação em curso sobre a morte de Roman Starovoyt, de 53 anos, ocorrida horas depois de ter sido demitido na segunda-feira.
As autoridades russas anunciaram que Starovoyt se tinha "provavelmente suicidado".
"Isto só pode chocar as pessoas. Naturalmente, também nos chocou", afirmou, de acordo com a agência de notícias estatal russa Tass.
"Está a decorrer uma investigação e é precisamente esta investigação que deve responder a todas as perguntas", acrescentou Peskov.
Na segunda-feira, o Comité de Investigação, responsável pelas investigações em curso, disse que a principal "teoria era a do suicídio".
O mesmo organismo explicou que o corpo foi encontrado no carro de que era proprietário, com um ferimento de bala, mas não divulgou a hora da morte.
O Kremlin publicou, na segunda-feira, um decreto assinado pelo chefe de Estado, Vladimir Putin, a anunciar que Roman Starovoyt tinha sido demitido do cargo de ministro dos Transportes.
As razões da demissão não foram explicadas.
Na mesma altura, Putin nomeou o antigo adjunto de Starovoyt, Andrei Nikitin, como novo ministro.
A nomeação vai ser examinada pela Duma, a câmara baixa do parlamento russo, onde esta manhã discursaram o presidente da Duma, Vyacheslav Volodin, e Andrei Nikitin sem mencionarem Roman Starovoyt.
A substituição de Starovoyt ocorreu quando os aeroportos russos têm sido sujeitos a repetidos encerramentos temporários devido a ataques de aparelhos aéreos não tripulados ucranianos.
Os meios de comunicação social russos avançaram que o afastamento do ministro pode estar ligado a um possível ato de corrupção na construção de fortificações na região de Kursk, onde foi governador até 2024.
Estas notícias não foram comentadas pela Presidência russa.
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