Orbán defende que adesão de Kyiv à UE não dá garantias de segurança

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, afirmou hoje que a entrada da Ucrânia na União Europeia (UE) não contribui para as garantias de segurança desejadas por Kiev, após uma reunião entre os 27 Estados-membros do bloco.

EU leaders' Summit in Brussels

© Lusa

Lusa
19/08/2025 19:43 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

"Ficou confirmado que a adesão da Ucrânia à UE não oferece garantias de segurança, portanto, vincular a adesão a garantias de segurança é desnecessário e perigoso", escreveu o líder húngaro nas redes sociais, depois da reunião extraordinária do Conselho Europeu que decorreu hoje por videoconferência.

 

Orbán defendeu que ficou ainda confirmado que a política de isolar a Rússia falhou e que o perigo de uma terceira Guerra Mundial "só pode ser reduzido através de uma reunião entre Trump e Putin".

"Não há solução para a guerra entre a Rússia e a Ucrânia na linha da frente, apenas os esforços diplomáticos podem trazer uma solução", salientou o primeiro-ministro ultranacionalista húngaro, um reconhecido firme apoiante do líder norte-americano, Donald Trump, e considerado um parceiro próximo do Presidente russo, Vladimir Putin.

Orbán saudou as medidas tomadas nas conversações entre Trump e Putin e apoiou a continuação do processo de negociação, com especial destaque para uma eventual segunda reunião entre os líderes norte-americano e russo e uma outra com a participação da UE.

"Mantemos a iniciativa húngara na agenda da União para propor uma cimeira Europa-Rússia o mais rapidamente possível", acrescentou.

A Hungria tem sido um dos Estados-membros da UE com uma posição mais próxima do Kremlin, recebendo ainda petróleo russo, tendo-se oposto por diversas vezes à aprovação de novas sanções contra Moscovo.

A Eslováquia e a Hungria são os únicos Estados-membros que continuam a receber petróleo graças a uma isenção às sanções europeias contra Moscovo devido à sua situação geográfica particular.

Kiev apresentou formalmente o pedido de adesão à UE em 28 de fevereiro de 2022, poucos dias depois do início da invasão russa.

Tem estatuto de país candidato desde 23 de junho desse mesmo ano.

Em meados de dezembro de 2023, o Conselho Europeu decidiu abrir as negociações formais de adesão à UE com a Ucrânia.

Leia Também: Trump descarta envio de tropas dos EUA como garantia de paz

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas