Pelo menos 13 mortos em ataque a mesquita no noroeste da Nigéria

Pelo menos 13 pessoas morreram hoje durante as orações matinais numa mesquita no noroeste da Nigéria, que foi atacada por homens armados, anunciaram as autoridades locais.

Nigéria, bandeira,

© Maksim Konstantinov/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Lusa
19/08/2025 21:16 ‧ há 1 hora por Lusa

Mundo

Nigéria

O comissário do estado de Katsina, Nasir Mu'azu, afirmou que o ataque à mesquita foi provavelmente uma retaliação por uma ação dos moradores de Unguwan Mantau, que no fim de semana emboscaram e mataram vários dos homens armados.

 

Ninguém assumiu imediatamente a responsabilidade pelo ataque na cidade de Unguwan Mantau.

Segundo Nasir Mu'azu, o exército e a polícia foram destacados para a área de Unguwan Mantau para impedir novos ataques, sendo que os homens armados costumam esconder-se entre as plantações nas fazendas durante a estação chuvosa para realizar ataques às comunidades.

Estes ataques, que matam e ferem dezenas de pessoas, são comuns nas regiões noroeste e centro-norte da Nigéria, onde pastores e agricultores locais frequentemente entram em conflito pelo acesso limitado à terra e à água.

Os agricultores acusam os pastores, na maioria de origem fulani, de pastar o gado nas suas quintas. Já os pastores insistem que as terras são rotas de pastagem que foram inicialmente reconhecidas pela lei em 1965, cinco anos após o país ter conquistado a independência.

Dezenas de grupos armados também aproveitam a presença limitada das forças de segurança nas regiões ricas em minerais da Nigéria, realizando ataques a aldeias e ao longo das principais estradas.

O conflito prolongado tornou-se mais mortal nos últimos anos, alertam autoridades e especialistas.

A Nigéria luta para conter uma insurreição contra o Boko Haram - grupo fundamentalista islâmico de origem nigeriana - no nordeste, onde cerca de 35.000 civis foram mortos, provocando mais de dois milhões deslocados, de acordo com a Organização das Nações Unidas.

Leia Também: Nigéria detém dois jihadistas que atacaram prisão permitindo fuga de reclusos

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